quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MEU FUTURO POLITICO

Meus amigos me perguntam o que vou fazer, politicamente, diante de minha derrota para Deputado Federal.

A primeira coisa que devo dizer é que estou absolutamente em paz. Não me arrependo de minha luta e, faria tudo novamente, sem mudar absolutamente nada do que penso sobre a realidade politica de Juiz de Fora e, de Minas Gerais.

O único sentimento negativo é de tempo perdido. Em outras palavras, meu discurso, minhas convicções e posicionamentos não foram bem vindos e, não serão, pelo visto, jamais aceitos. O resultado foi a minha pífia votação em Juiz de Fora. Por isso, o sentimento de tempo perdido.

Mas, paradoxalmente, sinto que cumpri com meu dever de cidadão que deseja o melhor para seu país, e para o seu Estado. Me expus, lutei, mostrei o que acredito. As consequências de meus posicionamentos serão avaliadas com o tempo. Acho que deixei uma semente plantada. Repito, o tempo dirá.


Tinha dúvidas quanto à minha candidatura, ou seja, se deveria , ou não, ser candidato. Tomei a decisão um pouco tarde. Mas só entrei, como disse em outro artigo, porque as pesquisas me mostravam viável. Dependia da votação que teria em Juiz de Fora, o que definitivamente não aconteceu.


Importante também reiterar: não tenho nenhuma justificativa a dar sobre minha votação na cidade. Simplesmente o eleitor entendeu que meu discurso e, meus posicionamentos políticos não são adequados e não atendem às expectativas da sociedade. Ponto.

Lutei e reagi contra a corrupção e, enquanto todas as principais lideranças da cidade se calavam ante o maior escândalo de roubalheira que a prefeitura enfrentou na administração Bejani, eu fui o único cidadão que não se calou, utilizando todas os instrumentos disponíveis para combater aquele aquele grupo de corruptos liderados pelo prefeito que renunciou e, posteriormente, preso.

Combati todas as falcatruas criadas pelo prefeito com as empresas e empresários que sustentaram o sr. Carlos alberto Bejani. Estão todas aí, impunes e, ninguém mais se lembra que empresas de ônibus entregaram sacos de dinheiro para aquele cidadão, ao vivo e, a cores.

Ninguém mais se lembra também que foi Bejani que trouxe para Juiz de Fora a empreiteira Queiroz Galvão, entregando , sem concorrência, com preços superfaturados, a administração do aterro do salvaterra, à uma empresa condenada , pela justiça de São Paulo, a devolver ao município do Guarujá, mais de R$ 25 milhões, em contrato julgado como superfaturado, contrato esse idêntico ao assinado com a cidade de Juiz de fora.

Sozinho, lutei contra tudo isso. Denunciei todas essas negociatas e, o resultado foram vários processos da Queiroz Galvão e Bejani, contra mim. Invertem-se os papeis. Salvo o Vereador Figueiroa, ninguém mais esteve ao meu lado.

Custódio mattos, que deveria, no mínimo, fazer uma auditoria em todos os contratos de Carlos Alberto Bejani, ao contrário, endossou todos e, não satisfeito, ainda deu mais um contrato para a empreiteira , no valor de R$ 500 milhões.

Sozinho, lutei contra tudo isso. E o resultado dessa luta foram os processos e, uma votação pífia. Devo então reconhecer que não sou bem vindo. Para muitos, perdi por "falar mal de todo mundo". Pois não se iludam, perdi, mas não mudo uma virgula e, faria tudo novamente. Quem manda em mim é a minha consciência e, não o voto.

Hoje, tenho plena convicção que jamais serei um bom politico e, muito menos, ganharia uma eleição. Não negocio princípios. Não faço acordos que firam a minhas convicções. Os políticos negociam o poder para ter poder. Eu não negocio os meus ideais. Por isso, não me aproximei do poder no Estado. Acreditem, tive todas as chances , tendo sido convidado para ser Secretário de Estado e , até mesmo, vice na chapa do custódio , convite levado , pessoalmente, pelo Marcello Siqueira.

O problema, ou melhor, a minha diferença, repito, é que não busco o poder pelo poder. Já tenho suficiente. O Estado e, os cargos que são oferecidos, não me atraem. Já fui Secretário de Estado, para nunca mais querer ou, desejá-lo ser.

Não abro mão de minhas convicções. Todos que disputam eleições o fazem. Júlio Delgado, por exemplo, pelo "bem de Juiz de Fora", nas últimas tres eleições para prefeito, votou no Tarcisio, no Bejani e no Custódio (!), o maior detrator e inimigo de seu pai, Tarcisio. Se isso é ser politico, prefiro perder . E perdi. Mas são esses políticos que o povo apoia, elege e gosta. Devemos respeitar.

Custódio, como disse, não só endossou os principais contratos de lesa-município assinados por bejani, como nomeou para "renovar com segurança", todos os principais assessores do ex prefeito. Se isso é ser politico, prefiro perder. Mas foram esses políticos que o povo apoia, elege e gosta. Devemos respeitar.

O Partido dos Trabalhadores também apoiou o sr. Bejani e , depois, em nenhum momento saiu às ruas para protestar contra aquele que "era um homem do povo" ! Margarida Salomão , nunca disse uma virgula contra a corrupção praticada na prefeitura. Durante a campanha para prefeito, coube a mim o "papel de batedor". Além de seus 10 minutos de tv, rodeada de empresários falidos, permaneceu absolutamente quieta.

Margarida "deve" grande parte de sua espetacular votação ao meu papel de "batedor". Não me arrependo de nada. Sabia o que estava fazendo, mesmo vários amigos me avisando que ela é quem iria faturar com minhas denúncias. Mas, se o resultado de seu silêncio foi proveitoso no primeiro turno, foi a causa da derrota no segundo.

Uma outra grande liderança da cidade, Sebastião Helvécio, absolutamente silencioso, como Júlio Delgado, depois de apoiar , Tarcisio, Bejani , negociou seu apoio ao custódio, mediante uma vaga como Conselheiro do Tribunal de Contas de Minas.

Enfim estão todos no poder. Todos são "vitoriosos e, eu, o derrotado". E de onde sai tanto dinheiro para esses cidadãos se elegerem ? O povo não sabe de nada. E jamais vai saber. Denunciar ? Olha o que dá...

Diante dessa realidade, tenho de ser coerente, e entender que minha vida eleitoral se encerra com essa campanha. Não a vida pública, no sentido de externar o que penso e, de que forma continuarei a praticar o que considero ser o bom combate, ao instigar as pessoas a refletirem sobre nossa realidade, sobretudo o que nos faz ser uma sociedade economicamente pobre, socialmente desigual e politicamente corrupta.


Repito: não mudo uma virgula do que falei, escrevi e, principalmente, o que entendo como motivo de não termos um futuro melhor para a nossa região: as oligarquias que se apossaram do Estado, fazendo da politica uma profissão e não uma vocação.

Continuarão as propagandas mentirosas; a nomeação sem concurso público; os contratos milionários sem concorrência, além da corrupção desenfreada. Juiz de Fora está parada no tempo. Não sei se um dia perceberá o mal que faz a ela mesma ao eleger e, reeleger sempre os mesmos.

Por outro lado, devemos admitir que o rodizio entre os três grupos políticos começa, efetivamente, a mudar: entram no cenário, seus filhos...

Deixo a vida eleitoral como um "derrotado". Não tenho vergonha de dizer isso. Perdi para todas as atuais lideranças da cidade. Perdi, mas me orgulho de ter perdido para o que eles representam .

Sem me esquecer que a decisão que a cidade tomou, ao não votar no que falei e lutei , foi tomada por Sua Excelência, o eleitor.

Nada a reclamar. Sem mágoa, sem rancor. A vida continua e meus sonhos, também. Sou feliz.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

JF HOJE : O FIM DE UM SONHO ? NÃO ! SÓ MUDANÇA DE RUMO.

Sempre adorei a imprensa escrita. Sempre tive o sonho de fazer um bom jornal. Quando cheguei a Juiz de Fora , entendi que poderia realizar esse sonho. Cidade de porte médio, "economia forte", 500 mil habitantes etc.etc.

E assim, mesmo com muitos pareceres desfavoráveis de amigos jornalistas, criei o Panorama. A idéia inicial era fazer um jornal com uma redação que teria a única obrigação de cobrir a cidade. O resto das matérias seriam fornecidas pelo mercado.

O projeto mudou, cresceu e, fizemos um grande jornal. Durou nem mesmo um ano, tamanho o brutal prejuízo. Nunca vendemos mais que 4 mil exemplares. A média era de 3 mil. Tudo isso com o apoio publicitário da TV.

Um verdadeiro desestimulo, um banho de água fria, pois fizemos um jornal maravilhoso, crível.
Motivo do insucesso: falta de leitor de jornais na cidade, e absoluta falta de publicidade. Tão simplesmente.

Fato: a população de Juiz de Fora não lê jornais. Prova disso é que a venda de todos os jornais do país, mais os locais, NÃO ALCANÇA 8 MIL EXEMPLARES/DIA DE VENDA, EM JUIZ DE FORA!!! Ou seja, somente 1,5% da população adquirem, diariamente, um jornal !

Não me fiz de rogado: mudei de rota. Estudamos tudo o que aconteceu e buscamos alternativas. Decidimos fazer o formato tablóide, mais "moderno", uma tendência mundial. Mesmo sucesso editorial, mesmo fracasso de vendas.

Trouxemos consultores, os melhores do país, para tentarmos entender o que estava acontecendo. Gente especializada em logística, em vendas etc. Não houve nenhuma mudança significativa. Mesma venda, mesmo brutal prejuízo.

Partimos então para uma outra grande tendência mundial: o jornal gratuito. Aumentáriamos o número de leitores e, consequentemente, conquistaríamos anunciantes. Bingo ! "ABSOLUTO SUCESSO ". Fazia-se filas quilométricas para receber o jornal Panorama gratuito. Só teve um problema: mesmo com média de 15 mil exemplares distribuídos gratuitamente, o mercado publicitário não reagiu. Em outras palavras, mesmo com 50 mil leitores diários, o jornal continuava não sendo um veículo que atraia o anunciante, que prefere, sem discutir, a mídia TV.


Com prejuizos insustentáveis, desativamos o gratuito e, fizemos então o popular, que teria "mais apelo" por ser barato e de simples linguagem. Nada aconteceu de importante. Venda de 3 mil exemplares em média, sem reação de anúnciantes (que não existem).

Foram 7 anos de luta para fazer um sonho se tornar realidade, ou seja, fazer um bom jornal. Dediquei todo meu tempo a esse projeto, uma vez que a TV é uma empresa consolidada.

Nesta caminhada, todos que participaram do projeto, deram o melhor de si. Foram anos de duro trabalho, visando um só objetivo: viabilizar um jornal sem recursos públicos. Se tem uma coisa que me orgulho é poder dizer que fomos um jornal independente de prefeitura e de governos. Essa será a minha grande e boa lembrança.

Chegou a hora de parar. Se eu visse alguma perspectiva de futuro, certamente continuaria insistindo em perder alguns milhões a mais. Essa perspectiva, literalmente não existe.

Nesse projeto, ninguém trabalhou mais que eu trabalhei. Muitos trabalharam tanto quanto. Mas não mais. O que perdi, se ganha. Mas fica uma enorme saudade de um sonho não realizado, de jovens jornalistas plenos de entusiasmo e esperança para a profissão que escolheram. De minha parte, a consciência tranquila por ter feito o que podia ser feito.

O JF Hoje deixa de ser impresso, se tornando eletronico a partir de segunda-feira. Estará diariamente em portal na internet. Muda os conceitos. Será um jornal opinativo , exclusivamente sobre os principais temas da cidade. Vamos continuar independentes, com vários colunistas, livres para expressarem suas opiniões sobre os principais temas que afligem Juiz de Fora.

A migração do jornal impresso para a WEB é uma realidade em todo o mundo. Os principais jornais americanos e europeus enfrentam esse grande desafio. O desafio que o JF hoje toma para si e, inicia, assim, uma nova fase.

Agradeço a todos os leitores do jornal que nos prestigiaram, mas que, certamente, continuarão com a gente. Aos colaboradores que deram o melhor de si, o meu muito obrigado. Não houve erros. Não desvio de conduta. Fizemos o que tinha de ser feito.

A vida continua e novos desafios também. É o que nos move.

SÓ NO BRASIL.

Um querido amigo, funcionário público federal, tem 38 anos e, por direito, vai se aposentar no final do ano ! Tudo de acordo com a legislação. Sálário : R$ 2, 827.80. Sua responsabilidade funcional: ficar, o dia todo, sentado atrás de sua mesa, observando o que os outros também não fazem.

Além do direito de se aposentar com 20 anos de "serviços prestados", ainda teve durante seu período funcional, fora as férias regulamentares, férias prêmio (?) , e mais abonos de biênio, triênio e quiquênio, que lhe asseguraram o direito de " merecido descanso por mais alguns meses".

Seu Departamento foi considerado de "periculosidade" , pois está ligado diretamente à saúde nefrológica, mas com um detalhe: o meu amigo nunca viu um rim, muito menos uma gosta de sangue em toda a sua vida.

Meu amigo decidiu que vai entrar na justiça do trabalho para reivindicar o "abalo" que teve sua saúde física e mental, durante todo os 20 anos que "trabalhou para o povo brasileiro , mas não foi reconhecido". Ele acha que leva mais uns 500 mil da viúva. Me disse que vai se aposentar em Cabo Frio.

Viva o Brasil !

Pobre Brasil.

ps. um outro amigo , também funcionário público federal, está de licença já há três anos. Motivo: depressão. Para curá-la tem um bar em búzios. Enquanto isso, recebe seu salário integral do governo. Nunca foi tão feliz na vida.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

FERNANDO PESSOA PARA ACALMAR OS ÂNIMOS ANÔNIMOS.

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela não vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito de sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho ? Guardo todas. Um dia vou construir um castelo...

BOMBA ! BOMBA ? DE VERDADE !

Deu hoje no Globo: Minas é o único estado do sudeste com capacidade (geológica) para receber uma nova central nuclear com seis usinas geradoras, segundo estudo realizado pela Eletronuclear e Coppe/UFRJ.

Um dos locais escolhidos como ideal para receber a Usina seria o Vale do Jequitinhonha.

Certamente, veremos alguns políticos dizerem que isso prova a "capacidade e o desenvolvimento economico do Estado".

Para mim, não passa de uma verdadeira bomba.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CUSTÓDIO IMPEDE A VISITA DE SERRA

Hoje chegam em Juiz de Fora, o governador Anastasia, o Senador Aécio Neves, sendo recebidos pelo Senador Itamar Franco, para assumirem a campanha de José Serra na cidade e, em toda a região da Zona da Mata.


A pergunta que todo mundo faz aqui e, no Brasil , é muito simples: porque o candidato tucano não estará presente, sendo que a nossa região representa um colégio eleitoral de dois milhões de eleitores e, Juiz de fora sua principal cidade com 400 mil eleitores? Não seria lógico, portanto, que Serra viesse se encontrar com Aécio Neves, a maior liderança do Estado, com o Governador e com Itamar? Parece, mas não é.

Também fiquei curioso para saber o motivo da ausência do candidato tucano. Liguei para um querido amigo que faz parte da direção da campanha do Serra, para que ele me desse o motivo. Depois de me gozar , dizendo que eu deveria ter sido candidato pelo PSDB, me contou em detalhes o motivo que impediu a vinda do Serra a Juiz de Fora:

"Nossa pesquisa mostrou um índice de 73% de rejeição do custódio e, sendo prefeito pelo PSDB, a imagem do Serra estaria totalmente atrelada à sua administração. Além disso, a ajuda que você tem dado ao enaltecer alguns contratos assinados pelo custódio... (disse brincando). Por isso, decidiu-se que o Serra não deveria ir a Juiz de Fora, deixando para o Aécio a função também de "prefeito" da cidade, eliminando o custódio da campanha. Omar, ele não elegeu o filho dele Deputado, mesmo com toda a estrutura da prefeitura e, com a ajuda do governo do estado! Minas é fundamental para a nossa vitória. Sem Minas, não ganhamos! Por isso, não podemos correr nenhum tipo de risco por aí, e colocar o custódio ao lado do Serra, seria entregar o ouro para o bandido. Foi o custódio que proibiu a ida do Serra à Juiz de Fora " , terminou em tom de brincadeira.

Eu disse, durante a campanha que o custódio deveria tirar férias, pois caso contrário o Serra perderia em Juiz de Fora. Devemos ser honestos em dizer, também , que o voto "Dilmasia" fez os tucanos de Minas cruzarem os braços para o Serra, na cidade e, em todo o Estado. "Farinha pouca, meu pirão primeiro". Esse foi o lema da campanha de Anastasia em Minas. Ou alguém viu o Anastasia pedindo votos para o Serra ?

Bem, agora tudo é diferente. O tucano está com chances . E, se o custódio não participar do evento de hoje, aí sim, corre o risco do Serra ganhar a eleição em Juiz de Fora.

A conferir.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

UM MILHÃO DE ACESSOS !

Os amigos não contam. São amigos. Contamos mesmo é com a audiência de nossos adversários. Com eles, estamos chegando perto de UM MILHÃO DE ACESSOS.

Não dá voto, mas dá AUDIÊNCIA !


Isso é que é DELICIOSO: nossos "muy amigos" não conseguem ficar sem acessar e SEM LER O O BLOG !

Com apoio de todos , muito em breve, VAMOS GANHAR O PREMIO DO BLOG MAIS ACESSADO DE MINAS GERAIS.

HOMENAGEM A TODOS MEUS AMIGOS E "ADMIRADORES".

Eu estava, ontem, no taxi indo em direção ao aeroporto para pegar o avião de volta para o Brasil. Eis que de repente, começa a tocar uma das músicas que eu mais gosto: Je ne regrette rien, interpretada pela grande Edith Piaf.

Uma poesia maravilhosa, cujos versos não só retratam o meu momento, assim como a minha vida de modo geral. Por isso, dedico essa canção maravilhosa, interpretada por Cássia Eller, a todos que participam do blog, sobretudo aos que me "amam" de paixão, e obviamente a todos os meus amigos.






VOLTEI.

Semana maravilhosa, ao lado dos amores. Bom vinho, bom papo e, ainda melhor, um clima ainda meio verão. Comprei bons livros: biografia de Nélson Mandela e Tony Blair, e a atuação do Goldman Sachs, o maior banco do mundo. Histórias de arrepiar.

Devorei também "história politicamente incorreta do Brasil", livro muito interessante de um jornalista brasileiro que liquida com a história oficial de grandes eventos brasileiros, tais como a guerra do Paraguai, que para o autor nada do que escreveram é verdade (genocídio, destruição da primeira nação auto-suficiente das Américas etc. etc.). Muito interessante. Além de engraçado, pois ele arrasa com ícones de nossa história, tais como Machado de Assis (sensor), Luiz Carlos Prestes (um assassino, dentre outros adjetivos mais pesados), e até mesmo sobre Santos Dumont , que não inventou coisa nenhuma ! Vale a pena ler.

Hoje publiquei todos as mensagens paradas no blog. Estava de férias. Meus adversários continuam enviando posts muito agrassivos. Verdadeiros insultos, obviamente sem assinatura. Continuo publicando-os. A "vitória" foi de meus adversários e inimigos. Quero que eles sintam o prazer de minha "derrota".

Porém, lamento informar, e esse é o motivo de publicar todos os insultos, que todos ainda vão continuar me lendo, participando do blog. Em outras palavras, meus adversários devem ser informados que essa "derrota", não mudou nada na minha vida. Foi mais uma derrota dentre tantas vitórias. É a vida. Não vivo de politica, que para mim, é um mero instrumento de inserção social e, não uma forma de se ganhar a vida, ou se sentir "vitorioso" quando se ganha uma eleição. Tudo isso não passa de uma grande bobagem.

Quero deixar claro, mais uma vez, que não atribuo minha derrota à ninguém, a nenhum motivo que tivesse sido "essencial" por ter tido uma votação, repito, pífia. Perdi porque não votaram em mim. Não gostam de minhas propostas, da maneira como vejo a politica local e estadual. Ponto.

Outros candidatos, tipo Rodrigo Mattos, esses , sim, devem estar tristes. Com a máquina na mão, com a estrutura do governo do pai à disposição, gastando milhões de dinheiro público em propaganda mentirosa e, não ganhar ? Que derrota ! E agora, vão fazer o que ? Eu sei: continuar mamando nas tetas do governo, com algum cargo público.

Eu, ao contrário deles, vou continuar tendo uma vida produtiva, independente, e sem ter que conviver com essa corja, expondo, livremente, o que penso. Isso chama-se LIBERDADE ! Para essa gente que vive de cargos politicos, a definição é arrogância. Pois então sou arrogante !

Existe, no entanto, um fato que meus adversários vão ter de conviver: a derrota não me diz absolutamente nada! Entendo que o eleitor não quis votar em mim e, ponto final. Qual o problema? Isso chama-se democracia ! Nesse sentido, meus adversários vão ficar tristes com a falta desse sentimento em minha alma.

Tive, sim, a oportunidade de dizer o que penso e, como vou continuar pensando. Ter voto, ou não, é consequência. Minha vida continua, e com um detalhe: feliz !

Decidiu a população, que a Zona da Mata será bem representada com quem elegeu, que a economia vai bem, que o rodizio e, o silêncio das lideranças vitoriosas que se apossaram da estrutura do estado, a satisfaz. Mais ainda, que em nossa região as politicas públicas aplicadas refletem um "extraordinário" desenvolvimento economico e social . A votação é o reflexo dessa realidade. A mim, cabe reconhecer que meu discurso não é bom. Estou na contramão da vanguarda e da eficiência politica. Ponto final.

A vida continua. E repito: sempre sorrindo. Vamos em frente.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PERDI.

A poeira já começa a baixar e, por isso, o momento também já começa a ser propicio para comentarmos o que aconteceu nessas eleições.


Óbvio que fiquei surpreso com minha pífia votação em Juiz de Fora. Todas as pesquisas que realizei e, todas que me chegaram às mãos, vindas de outras fontes, como, por exemplo, de Bruno Siqueira, nunca me deram menos de 8%. Esta, pasmem, há menos de uma semana da campanha, me apontava em segundo lugar, com 14% !

Tentei mostrar durante as três eleições que disputei, uma outra face da politica em Minas, particurlamente em Juiz de Fora, onde um revezamento histórico entre políticos inertes para as mudanças que se faziam e que se fazem necessárias, levou a cidade a perder o seu destino de liderança em Minas.


Não deu certo. Não é este o discurso que a população deseja, pois trata-se de uma sociedade conservadora e, meu discurso não foi bem interpretado, muito menos bem vindo. Por isso, perdi.


Infelizmente, não consigo ser diferente por causa de uma eleição , ou melhor, mudar de posição para ganhar uma eleição. Se tivesse defendido ou, me colocado ao lado do poder mineiro, mas principalmente feito uma campanha financeiramente mais agressiva em Juiz de Fora , certamente teria tido uma performance bem melhor.


Nada justifica, ou melhor, tudo justifica a minha derrota: meu resultado é fruto exclusivo de uma campanha amadora, pois não consegui, em minhas tentativas eleitorais, ser um profissional. Prova disso é que, uma semana antes da eleição eu tinha, em todas as pesquisas que contratei e das que tive acesso, não menos que 8% de intenção de votos, o que indicava mais de 20 mil votos, o necessário para me eleger Deputado Federal !


Não fiz boca de urna, e não "comprei" lideranças suficientes na região. Campanha é assim: nenhuma liderança te apoia sem dinheiro. São praticamente todos venais. Vereadores, prefeitos, lideranças, todos, com raríssimas excessões, te pedem DINHEIRO. Caso contrário, você não é "apoiado".

A eleição no Brasil é comprada e, a própira Legislação Eleitoral legalizou a compra de votos. Repito: nenhuma dita liderança trabalha de graça, por ideal. Eleição é um negócio. Compra e leva o produto ( o voto), quem sabe comprar melhor. Ponto final.

O que me derrotou, mesmo, foi o fato de praticamente não ter ficado em Juiz de Fora, por considerar que, com "certeza", teria 20 mil votos na cidade. Era necessário buscar apoios em outros municípios, para obter os 40 mil votos que precisava. Errei, pois deixando JF, me engoliram na reta final. Perdi na última semana.

Essa campanha encerra minha participação politica como candidato. Como minhas posições, ditas "radicais" não foram aceitas pela sociedade, não me resta outra alternativa que deixar a via eleitoral para aqueles que efetivamente sabem jogar o jogo.

Como , definitivamente, não vou mudar minha forma de ver e, compreender nossas mazelas sociais e economicas, é melhor, portanto , "ficar na arquibancada " vendo o jogo, sem participar, mas torcendo. Me provaram, literalmente, que não sou " bom de bola"...

Não levo mágoas, rancor ou tristeza. Gostaria de ter sido um parlamentar para ajudar a pensar o nosso país. Nada mais do que isso. Como Deputado lutaria por mudanças profundas em nosso sistema eleitoral e politico. Lutaria pela implantação dos royalties para nossos minérios e, principalmente tentaria ajudar esse país a se tornar uma nação mais digna, onde o Estado pudesse cumprir ,efetivamente, sua função e, não servir como plataforma de negócios de ladrões do dinheiro público, como é hoje ".
Nosso país não está longe de ser o prostíbulo do verso do Cazusa. Lamentavelmente isso é verdade. O Estado brasileiro não existe para servir, mas sim para ser servido, a começar pela falta de legitimidade de quem é eleito.

Eleição no Brasil tem uma só definição: DINHEIRO. Quem tem mais ganha. Quem gasta mal e não é profissional, perde (eu). Quem não tem, só faz figuração.

Se tivesse sido eleito, meu primeiro discurso teria tido, exatamente, esse texto: A FALTA DE LEGITIMIDADE DAS URNAS NO BRASIL . Diria, como disse acima, que todos os membros do Congresso Nacional só se elegem às custas de muito, mas muito dinheiro. Isso não desqualifica pessoas como, por exemplo, Itamar Franco, que já foi tudo nesse país, mas que sem o dinheiro que foi gasto em sua campanha, não teria ganho a eleição.


A campanha para o governo de Minas foi uma vergonha. Nunca se viu tanto dinheiro como se viu na campanha de Antonio Anastasia. Uma "derrama" no século XXI ! Hélio Costa perdeu por dois motivos: falta de dinheiro e falta de participação do PT. Mas depois que o Fernando Pimentel entregou, de bandeja, a prefeitura de Belo Horizonte para os tucanos, o Partido dos Trabalhadores em Minas, não tem moral para falar em fidelidade ou em ética.


Onde eles, os tucanos, estavam perdendo, como na Zona da Mata, a derrama ainda foi maior. E , por isso, viraram o jogo ! Hélio Costa e Patrus Ananias, ficaram sozinhos. Não houve campanha em nossa região. Salvo eu, não vi outro candidato fazendo campanha para os candidatos do PMDB/PT. Repito: Hélio-Patrus não tiveram nenhuma estrutura de campanha.


Além disso, a absoluta falta de compromisso do candidato ao Senado, Fernando Pimentel. A atitude do ex prefeito de BH só trouxe uma consequência: nunca mais o PT ganha a prefeitura da capital, onde jamais havia perdido. Prova disso foi a lavada que tomaram na capital, Hélio e Patrus . Em outras palavras: o PSDB conseguiu, receber de presente, pelas mãos do PT, a prefeitura de Belo Horizonte. Não saem mais.


Para a Câmara Federal, nenhum candidato eleito em Minas gastou menos que R$ 5 milhões para se eleger Deputado Federal . NENHUM. Conheço um que gastou R$ 12 milhões e não se elegeu. Conheço outro que gastou R$ 25 milhões, e "ganhou", se podemos chamar isso de vitória. Mas está lá e, vai ter poder para recuperar tudo o que investiu . Uma rapaz de 30 anos !


Uma coisa que acho estranha é que a maioria dos candidatos diz não ter dinheiro, nem patrimônio. Mas chega na época de eleição, aparece dinheiro de todo lado.


Durante minha participação na vida pública em Juiz de Fora, dei minha contribuição para a sociedade, mostrando algumas de suas "fraturas expostas. Entendi que fui "bem vindo" para mostrá-las, mas que não devo insistir em querer mudar essa realidade. A sociedade mineira e juizforana são as mais conservadoras que conheço. Não vai aí nenhuma crítica. Trata-se, exclusivamente, de uma constatação.


Provei durante a administração Bejani, que a prefeitura havia se tornado um centro de corrupção, obrigando o ex prefeito a renunciar. De nada valeu as imagens de sacolas de dinheiro na Tv, laranjas com patrimônio adquirido com dinheiro lavado, e pior, todo mundo impune. De nada adiantou minha luta. Tempo perdido.


Enquanto todas, literalmente todas principais lideranças da cidade não deram um pio contra o escândalo bejani, eu coloquei minha cara a tapa, sendo processado por crime de calúnia e difamação. Fui "naif ", inocente ? Não acho. Só me coloquei ao lado da verdade, ao lado da ética com a coisa pública. Faria tudo novamente. De nada adiantou minha luta. Tempo perdido.


Fui atingido moralmente durante a campanha pelo prefeito pelo eleito , que mandou seus "cachorros vira-latas" me atacarem covardemente. De frente nenhum deles, por deficiência moral, é capaz o suficiente sequer para um diálogo comigo. Tudo isso porque expus a verdade, ao mostrar em meu pequeno tempo de TV, a oligarquia que se apossou da vida pública de Juiz de Fora, sendo o sr. custódio mattos, o seu principal protagonista. Faria tudo novamente. Mas de nada adiantou minha luta. Tempo perdido.

Continuei minha cruzada contra a corrupção, representada pelo novo bejani de diplôma da cidade, que é o sr, custódio mattos, cujas práticas administrativas em nada se difere do prefeito que renunciou, a começar pelo o endosso do contrato de lesa-município assinado por bejani , com a empreiteria Queiroz Galvão, no valor de R$ 500 milhões, comprometendo o município por 5o anos. Contrariei interesses.

Mais ainda, e ninguém também falou um ai, foi a fortuna gasta em propagandas mentirosas pelo prefeito, para tentar eleger seu filho. Um crime com o dinheiro público. E tudo fica por isso mesmo. EU NÃO PERCO MAIS O MEU TEMPO, VISTO QUE O EFEITO DE MINHAS DENÚNCIAS É NULO. Cabe á população protestar. De nada adiantou minha luta. Tempo perdido.

Era isso . Fiz a minha parte. Faria tudo novamente. Não guardo rancor, nem frustracões pelas derrotas. Mas confesso uma sensação de tempo perdido. Somente isso.

Deixei de fazer alguns projetos muito importantes para a minha vida. Vou retomá-los agora, no Brasil e, no exterior. Minha vida é a informação, a comunicação. Continuarei criando.

Deixo para o tempo, sr. da razão, escrever o que vai acontecer com o futuro de Juiz de Fora. A vida continua sorrindo para mim e, eu para ela. Nós nos amamos. Vamos em frente. Vale a pena.

ps. peço desculpas a todos os que não compreenderam que, durante a campanha, exclusivamente durante a campanha, este blog, de acordo com a legislação eleitoral, se tornou um blog de campanha. Por isso, defendi o que acreditava, defendi meu candidato, torci por ele. Nada mais que isso. Agora, com o fim da campanha, volto a publicar tudo o que enviam, sobretudo os insultos à mim dirigidos, obviamente sempre covardes, pois apócrifos.

A minha única diferença entre essas pessoas que me odeiam, e eu, é que estou sempre fazendo alguma coisa . Certo ou errado, não paro. E vou continuar fazendo. Acho que só fiz coisas boas, produtivas. Meu balanço, lamento informar, é de FELICIDADE . Mas como disse Tom Jobim, "fazer sucesso (o que não é meu caso) no Brasil é um insulto" .

E, se por fim, falei e escrevi o que não gostaram, tenho pelo menos uma qualidade que, certamente, fere mortalmente os que me caluniam, os que estão felizes com minha derrota (com todo direito): assino meu nome. Sou e serei sempre livre, ao contrário desses que são presos ao medo, à absoluta falta de liberdade. Pode parecer pouco. Mas é o suficiente para quem tem sua consciência tranquila. É o meu caso.

Estou em Paris, em merecidas férias. Se não blogar rapidamente, me perdoem.

sábado, 2 de outubro de 2010

LIBERDADE.


"LIBERDADE SOMENTE PARA OS PARTIDÁRIOS DO GOVERNO NÃO É LIBERDADE. LIBERDADE É SEMPRE A LIBERDADE DAQUELE QUE PENSA DE MODO DIFERENTE."

Rosa Luxemburgo.

Bom voto e, viva a democracia !

É HORA DE DIZER, MUITO OBRIGADO !

Chegamos na reta final. Foi uma campanha corrida. Decidi ser candidato no último momento e, por isso, tive de trabalhar dobrado. Percorri milhares de km, visitando quase uma centena de cidades. Sou apoiado, exatamente, por 54 municípios !

Conheci pessoas boas, reencontrei amigos. Valeu a pena, mesmo me defrontando com questionamentos existenciais e, intelectuais sobre a legitimidade das eleições no Brasil, na medida em que a desigualdade economica, politica e financeira entre os candidatos, desequilibra o pleito.

Levo de mais esta experiência eleitoral, a certeza de que uma campanha é um negócio, e os participantes desse mercado (os candidatos), se organizam como empresas , o que significa dizer que o "produto, para ser vendido e aparecer para a clientela" , necessita de investimento pesado em marketing . Caso contrário, o "produto" não aparece, não há quem o compre.

Ganha, portanto, eleição, quem tiver mais dinheiro e/ou poder politico (deputados, secretários de estado etc) . Ponto. Repito: não existe mais ideal e idéias em partidos. Vale tudo para ganhar. Todo mundo se mistura com todo mundo. Às favas a fidelidade ideológica ou partidária ! Vide os prefeitos do PT que anunciaram apoio ao candidato do PSDB !

Esse desequilíbrio é a maior fonte para a perpetuação das oligarquias coronelistas que agora, se tornaram hereditárias, subtraindo de nossa frágil democracia, a possibilidade da participação popular.

Os partidos políticos morreram. O sistema eleitoral brasileiro não permite a renovação de valores. Só entra quem tem dinheiro, ou teve, por sorte, tempo de TV. Somente uma reforma eleitoral, com a implantação do voto distrital poderia democratizar as eleições. Mas quem está no poder não quer reforma alguma.

Uma campanha vitoriosa para a Câmara dos Deputados não custa menos de R$ 1 milhão. Quem não gastou, perde. Pode até ser bem votado, mas não se elege.

São algumas reflexões que faço. Tenho muito mais para dizer sobre essa minha caminhada, o que devo fazer após as eleições.

Mas esse artigo é de agradecimento. Quero dizer obrigado a todos os meus amigos pela força, apoio e carinho. Sem eles, não poderia ter sido candidato. Meus companheiros incansáveis no trabalho interno e burocrático , assim como na rua , pedindo voto.

Meus amigos abraçaram a campanha como a coisa mais importante de suas vidas. Não sei, juro, o que fazer para agradecer. Não vou citar nomes para não cometer injustiça.

Me orgulho de meus amigos. Eles são o meu alicerce e minha fonte de inspiração para continuar nessa luta.

Não foi fácil chegar até aqui. Não tenho grupo politico. Tenho , tão somente, amigos que acreditam em minha determinação e, na defesa intransigente da democracia, na minha luta contra a corrupção e, contra aqueles que aparelham o Estado em beneficio próprio, fazendo da politica uma profissão, um negócio.

Quero agradecer também aos amigos anônimos do blog que, com suas mensagens incentivadoras, me deram combustível para acreditar na vitória. Muito obrigado a todos vocês.

Agradeço também aos meus adversários pelos posts, sempre muito agressivos, o que denota preocupação com a possibilidade de minha vitória. Não tenho raiva, nem rancor.

Por fim, peço desculpas a todos os participantes do blog, por te-lo tornado um instrumento de campanha. A partir de segunda-feira, voltaremos à nossa origem, isto é, o debate do país e, da cidade, sem ter o partidarismo necessário em uma eleição.

Estou feliz. Cumpri minha missão como homem público. Lutei. Mostrei minhas idéias, mostrei minha face, o que penso e acredito.

Sou um homem totalmente em paz, e absolutamente realizado. Ganhando ou perdendo, continuarei sendo feliz . Acredito na vida. A politica não é tudo para mim. É só um caminho.

OBRIGADO A TODOS QUE ME AJUDARAM E INCENTIVARAM !

ATÉ A VITÓRIA !

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

BOCA DE URNA É CRIME ! É FUNDAMENTAL DENUNCIAR !

A democracia deve ser respeitada. Tenho sido informado que vários candidatos estão organizando "boca de urna". Um dos partidos já teria 4 mil pessoas contratadas por R$ 50 por individuo !

Vítor Vitória Valverde é especialista em espalhar calúnias e armar situações para incriminar seus adversários. Por isso, CUIDADO !

SE POR ACASO ALGUÉM FOR PRESO, OU DENUNCIADO, POR ESTAR FAZENDO BOCA DE URNA PARA OMAR PERES, SAIBA QUE ISSO É ARMAÇÃO DE MEUS ADVERSÁRIOS ! É ARMAÇÃO ! É MENTIRA !

ESSE MEU COMUNICADO SERVE COMO PREVENÇÃO PARA AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS.

JÁ CHEGOU AO MEU COMIETÊ, COMENTÁRIOS DE QUE VÃO PREPARAR DIVERSAS ARMADILHAS PARA MIM.

JÁ AVISEI A IMPRENSA QUE ESTÃO ARMANDO SITUAÇÕES PARA ME INCRIMINAR!

MINHAS FONTES ESTÃO DISPOSTAS A DENUNCIAR, EM JUÍZO, AS PESSOAS QUE ESTÃO ENGENDRANDO ESSE DELITO .

EU NÃO FAÇO BOCA DE URNA ! BANDIDOS, SIM.

O DEBATE FOI MUITO RUIM. ACHEI MARINA A MELHOR.

Serra sem inspiração e sem saber atacar Dilma, sua principal adversária. Já Dilma, dizendo que a "Inglaterra dos ingleses " (!) ... Plínio, não nos fez rir com estocadas bem dadas. Já Marina se destacou com raciocínio bem estruturado ao expor suas idéias e, posições.

Acho que, depois de hoje, a Dilma ganha no primeiro turno.

A conferir.