domingo, 4 de abril de 2010

OS OITO ANOS DE AÉCIO. O QUE ELE FICOU DEVENDO À ZONA DA MATA - IV

A revolução que afirmei, no primeiro artigo dessa série, que Aécio poderia ter feito na Zona da Mata, tem como base, em primeiro lugar, a nossa privilegiada localização geográfica: encontramo-nos entre os três principais mercados consumidores do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Estamos ligados por rodovia, ferrovia e aeroporto, sendo que esse último, obra que significa a redenção da região, como se sabe, encontra-se totalmente abandonado há oito anos.

Por que insisto em afirmar que o Aeroporto Regional da Zona da Mata é a redenção da região? Porque os aeroportos de São Paulo não suportam mais o tráfego de cargas existentes, e dois aeroportos no Brasil estão disponíveis para essa finalidade: Confins e Goianá. Tanto é verdade, que os correios, por decisão do ex-Ministro Hélio Costa, vão instalar uma base de distribuição em Goianá, uma vez que as operações dos correios em Guarulhos estão completamente "estranguladas".

E por que Aécio se recusou a finalizar, e colocar o aeroporto da Zona da Mata operacional? Primeiro, o objetivo principal era colocar o aeroporto de Confins em sua plena carga de utilização, visto que ele faz parte da estrutura do novo centro administrativo de Minas Gerais. E se Goianá estivesse em condições operacionais, Confins não decolaria. Isso é uma realidade, na medida em que o aeroporto da Zona da Mata tem uma posição geográfica infinitamente melhor que o aeroporto Tancredo Neves.

Segundo: com Goianá em pleno funcionamento, os investimentos de empresas aéreas (manutenção, hangares, treinamento etc.) , certamente teriam vindo para Goianá, e não para Confins, como aconteceu com a Gol, e tantas outras empresas que foram para Belo Horizonte, quando poderiam ter vindo para a nossa região. Enquanto Aécio agia, nossos Deputados pediam verbinhas para hospitais, Secretário distribuía ambulância, e outro fazia banheiros em mutirão...

E assim foi feito: Aécio desativou o aeroporto da Pampulha, e fez do aeroporto de confins, um aeroporto de verdade, até mesmo com vôos internacionais. Gol de placa para Belo Horizonte, bola entre as pernas dos nossos deputados, goleada em cima da Mata Mineira.

Itamar Franco chegou a ensaiar sua saída da Presidência do BDMG, em virtude de sua principal obra ter sido deixada ao alento, e totalmente abandonada. Mas recuou.

Em resumo, foram oito anos de abandono de uma obra que poderia ter nos trazido novas empresas, milhares de empregos, ligação com o resto do mundo (literalmente), mas principalmente, a certeza de que estaríamos, novamente, com o destino nas mãos.

Teríamos retomado nosso destino de desenvolvimento, de vanguarda e de esperança.

A esperança que está em coma.

Continua.

8 comentários:

Anônimo disse...

Omar disse: "...Aecio desativou o aeroporto da Pampulha";

Desativou, como?! O aeroporto da Pampulha é administrado pela Infraero (empresa pública federal brasileira de administração indireta, vinculada ao Ministério da Defesa) e jamais esteve fora de operação! Inclusive, para informação do empresário da comunicação, candidato nas próximas eleições, a linha aérea que liga Juiz de Fora a Belo Horizonte (pela TRIP Linhas Aéreas), tem seu desembarque justamente naquele aeródromo da capital mineira. Pra quem é dono de jornal e emissora de TV, Omar está um tanto quanto mal informado.

OMAR PERES disse...

DESATIVOU,SIM !


EM OUTRAS PALAVRAS, VOOS PARA O RIO, SAO PAULO E BRASILIA, SEM ESCALAS, SOMENTE SAINDO DE CONFIS. OU SEJA, OS VOOS DA PAMPULHA QU SE NAO EXISTEM MAIS.

A INFRAERO ESTA ATE QUERENDO AUTORIZAR NOVAMENTE VOOS DIRETOS DA PAMPULHA. E O AECIO, ACERTADAMENTE, DISSE QUE ISSO 'E UMA TRAICAO E QUE NAO VAI ADMITIR !

PORTANTO TUCANO, NERVOSINHO, ACALME-SE ! SO QUIS MOSTRAR , COMO A MUDANCA DE UM AEROPORTO FAZ DIFERENCA. NO CASO, EM MINAS GERAIS, A MUDANCA DA PAMPULHA PARA CONFINS, E O ESQUECIMENTO E ABANDONO DE GOIANA.

Anônimo disse...

Parabéns senhor Omar. com governador que consegue enganar o povo e nada faz pela zona da Mata, é assim mesmo que deve ser tratado e além disso a população de Juiz de
de Fora tem mesmo é que dar o troco
e tratá-lo daí para pior.

Anônimo disse...

legado do Aercio. Só se for de incompetencia. Ele é o pior entre todos os Governadores com mandadato neste pais.
Ele em oito anos só fez algumas obras neste Estado, graças ao governo Federal que despeijou rios de dinheiro em Minas Gerais. É uma pena que os meios de comunicações tem medo de falar do SENHOR Aercio. Se não...

Anônimo disse...

Não disse que você é mal informado?

Não sou tucano e não foi o Aécio! Aliás, pra seu governo, foi a ANAC (a agência reguladora federal submetida a um regime autárquico especial, e está vinculada ao Ministério da Defesa, responsável pela aviação civil no Brasil), que com o objetivo de incentivar a aviação regional publicou em 18 de setembro de 2007, a Portaria nº 993, de 17 de setembro de 2007, que estabelece critérios de utilização dos aeroportos situados nas Áreas de Controle da Terminal (TMA) de Belo Horizonte, vocacionando-os de acordo com a demanda de passageiros, limitações de caráter operacional e prestação de serviço adequado.

As principais alterações determinadas pela ANAC nas operações no Aeroporto da Pampulha foram as seguintes:

a) “as linhas aéreas domésticas somente poderão ser operadas por aeronaves com capacidade de até 50 (cinqüenta) assentos;”

Esta diretriz manteve a determinação de que as linhas aéreas domésticas somente poderão ser operadas por aeronaves com capacidade de até 50 (cinqüenta) assentos, no entanto, suprimiu a especificação do tipo de motor da aeronave, visando atender à finalidade pública e incentivar a indústria brasileira, pois abre espaço para a comercialização de aeronaves modelo EMBRAER 145.

b)”as operações domésticas de natureza regular, que compreendam vôos de partida do aeroporto da Pampulha com destino às capitais de outros estados ou cidades situadas em estados não limítrofes, somente poderão ser realizadas com a execução de ao menos 01 escala intermediária, que deverá ocorrer em aeródromo localizado em cidade do interior do estado de Minas Gerais ou em estados limítrofes a este, em aeródromo situado fora das respectivas capitais;”

c) “as operações domésticas de natureza regular, que compreendam vôos de chegada ao aeroporto da Pampulha com origem em aeroportos das capitais de outros estados ou em cidades situadas em estados não limítrofes, somente poderão ser realizadas com a execução de ao menos 01 escala intermediária, que deverá ocorrer em aeródromo localizado em cidade do interior do estado de Minas Gerais ou em estados limítrofes a este, em aeródromo situado fora das respectivas capitais;”

Anteriormente estabeleceu-se que os vôos com destino ou origem no Aeroporto da Pampulha, e com destino ou origem nas regiões metropolitanas de outras capitais, cidades com mais de 1 milhão de habitantes, ou cidades situadas em estados limítrofes, só poderiam ser realizados com, no mínimo, duas escalas intermediárias, sendo a última delas no estado de Minas Gerais ou em estados limítrofes.

A nova forma visa atender à ação de fomento ao desenvolvimento regional, uma vez que ao exigir apenas uma escala, incentiva o atendimento de localidades com baixa demanda por transporte aéreo.

d)“a realização de escala, nas condições descritas nesta Portaria, deverá contemplar a oferta de serviços de check-in com respectivos balcões de atendimento, observando-se o prazo de pelo menos 15 minutos para embarque e desembarque de passageiros no respectivo terminal;”

Esta alteração reforça a proteção às linhas aéreas domésticas regionais, bem como a ação de fiscalização da ANAC, que para evitar o simples taxiamento da aeronave na pista passa a exigir balcão de check-in nas escalas e o mínimo de 15 minutos para embarque e desembarque de passageiros.

Importante ressaltar que a Portaria Nº 993/2007, revogou a Portaria Nº 189/DGAC, de 08 de março de 2005, normatizando, desta forma, conforme preconizam as orientações, diretrizes e políticas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (CONAC), a prestação de serviço adequado e, atendendo, ainda, à ação de fomento ao desenvolvimento regional, que não se restringe somente ao desenvolvimento da aviação civil.

Quer ficar mais informado a respeito? Visite o site da ANAC, em: www.anac.gov.br/imprensa/aviacaoRegional.asp).

Anônimo disse...

o que o especialista em aviação civil quer?! comparar aeroportos? cidades? ser administrador do serrinha? do regional de rio novo /goianá? no fundo, tá com receio é de ver o omar mudar esse quadro de merda que se instalou na cidade.
MERDA, essa é a palavra certa, porque tem certas mensagens para o blog enviadas, que a gente não sabe qual objetivo.
É IEU !
como tem especilialista a cidade e é essa COISA.

Anônimo disse...

Omar, você não disse que o Lula colocaria o Aeroporto Regional em funcionamento, se o Aécio não o fizesse? É bom lembrá-lo que faltam pouco menos de nove meses pro fim do mandato.

Anônimo disse...

Lamentável o anônimo (5 de abril de 2010 17:52 ) usar uma palavra que parece ser a única coisa que tem na cabeça, no lugar do cérebro. Tão pior quanto, é vê-la publicada.