QUEIROZ GALVÃO, BEJANI E CUSTÓDIO

A matéria do JF Hoje sobre a condenação da empreiteira Queiroz Galvão traz muitas novidades para a população de nossa cidade. Mas o principal , as consequência desse mar de lama e corrupção que se instalou em Juiz de Fora ainda não foi discutido. Mesmo assim, o que se conclui da matéria? Corrupção? Está provado. Prevaricação? Está provado. Interesses políticos? Está provado.

Para mim, o mais importante não é a condenação da Queiroz Galvão por corrupção. O mais importante é observarmos o ESTRAGO MORAL que Bejani introduziu na sociedade e na estrutura da prefeitura, ao tornar prática comum seus atos de corrupção e desonestidade. Juiz de Fora não conhecia práticas criminosas de tamanha monta que, infelizmente, parecem , agora, permanentes.

Esse é o maior problema: a vulgarização do roubo, do desmando e do balcão de negócios que se tornou a prefeitura no governo Bejani. Não foi só com empresas de fora que Bejani praticou a corrupção. Empressários locais também se locupletaram, sendo a permuta do terreno do morro do Alemão sua prova mais cabal. Um dia essa operação ainda voltará à tona. Podem anotar pois alí , mora um outro grande escândalo, do tamanho dos contratos da Queiroz Galvão , envolvendo empresários que não medem consequências para amealhar dinheiro.

Bejani introduziu, e parece ter perpetuado, o que a sociedade local desconhecia: a corrupção deslavada, a falta de escrúpulos, a falta de limite para se ganhar dinheiro com a coisa pública . Um estupro na moral , na ética e na história do povo e da cidade de Juiz de Fora .

Mas não acabou aí, infelizmente. Com o slogan "Renovação com Segurança", custódio mattos manteve importantes membros do primeiro escalão bejanista e, pior, incentivando novas ações nos principais focos de corrupção praticadas por Carlos Alberto Bejani , tais como:

1) depois de mentir para a população dizendo que não iria privatizar o Demlurb, mas ao contrário, iria investir e comprar mais equipamentos, o atual prefeito muda a rota e faz edital para aluguel de novos caminhões, sendo que o dono da atual frota terceirizada do Departamento é Josemar da Silva, um de seus maiores amigos, e superintendente da Amac em seu primeiro governo. Com mais de R$ 100 milhões no caixa, custódio alega não ter recursos para comprar caminhões e, mesmo que isso fosse verdade (é mentira), qualquer empresa de leasing faria a operação. Em outras palavras, a prefeitura não precisa de dinheiro para investir no Demlurb. Basta capacidade administrativa para operá-lo, o que já está provado, falta à esse governo. O importante é que, além de mentir para a população, custódio quer, com esse ato, privatizar todo o sistema de lixo da cidade;

2) custódio mantém e honra os contratos da prefeitura assinados por Bejani com a Queiroz Galvão. A alegação do atual prefeito é que esses contratos não foram assinados por ele e, que, portanto, não tem nada a ver com isso!!! Ou seja, a corrupção existente pode continuar pois não foi feita por mim!!! Essa piada de mal gosto, parece mentira, mas não é! Foi dita por Sueli Reis, secretaria de Bejani, que permaneceu, a pedido do ex prefeito, como secretaria de custódio. Em resumo, honrando os contratos com a Queiroz Galvão, custódio endossa e avaliza os atos de Bejani, dando continuidade a maior onda de corrupção já vivida pela cidade.

Pobre Juiz de Fora.