quarta-feira, 20 de maio de 2009

Para depois da tempestade

Quando a grande crise passar, não sabemos em que dia, pois acho que, em rigor, ela apenas mal começou, o Brasil deverá ter boas razões para atrair investimentos estrangeiros, e nisso talvez nos ajudem até mesmo nossas peculiaridades em lidar com esse tornado financeiro que sopra sobre o mundo. Aliás, desde agora há especialistas garantindo que será nosso país o que melhor se habilitará em futuro próximo.

Há aqui a estabilidade política de que tanto necessitam os empreendedores; estabilidade que, em rigor, devia fazer-se antecipar de instrumentos que conferissem prerrogativas aos capitais produtivos, em detrimento dos especulativos, estes sempre tão numerosos quanto nefastos. Seja como for, há razões para se exercer acentuada atração, embora de dois problemas devamos cuidar com todo vigor possível, pois dizem respeito a todos nós, não apenas a investidores de outras partes do mundo. Trata-se da violência urbana e dos excessos da burocracia nacional. No Exterior, estes tem sido os pontos de questionamento de quantos pensam em estar mais próximos do Brasil.

Quanto ao controle da violência, sabemos, há um caminho longo a ser trilhado, a começar pelo aperfeiçoamento dos instrumentos da Justiça e da segurança. Sobre a burocracia, é preciso riscar do Brasil os vícios do cartorialismo, libertando-o dos papeis e dos carimbos. É uma herança que trazemos dos tempos coloniais, sem que não tenha faltado – é lamentável – a contribuição de maus republicanos. Ainda somos um país complicado, e isso assusta a quem pode investir e produzir.

O.P.

4 comentários:

Anônimo disse...

Balela. A contradição fundamental não foi resolvida: terra! Como acabar com a violência? Pica o latifúndio em mil pedaços e distribui lotes nos campos.
O golpe de 64 foi contra os nossos acertos não se esqueça jamais. Veja que a cambada que está aí é tudo da mesma panela. Tudo farinha do mesmo saco.
A crise arrancou dos trabalhadores em todo o mundo, muitos direitos. É uma saída anti-trabalhista, violenta e criminosa. O Lula traiu todo mundo. Traiu o PT, o Brasil e as reformas históricas. Permitiu a a nova lei de falência, criminalizou a luta social, privatizou, fez vistas grossas aos grandes esquemas e se tornou co-autor dos mesmos. É muito triste.
Esse papo otimista exclui a massa desempregada e não traça de fato um verdadeiro plano para um salto de qualidade na produção, coletivizando mais e nos tornando mais desenvolvidos como seres. Mais apegado a vida e desprovido de superficialidades.
Mais sexual menos noveleiro.
Mais cultural menos futebol.
Mais popular menos almofadinha.
Mais racional menos bobalizado.
Mais político e nunca massa de manobra.
Mais democrático menos burocrático.
Mais trabalhista e anti-liberal.

Anônimo disse...

Tráfico nas praças

Monitorar estas áreas com policiamento.
Qual, a Guarda Municipal?

Políticas públicas, identificar os vetores desencadeantes da criminalidade nas áreas; desenvolver planejamento e projetos.

Com este desgoverno comprador de voto?

Rogerio de Moraes disse...

MAIS UMA DO VEREADOR CROAGEM:

DESPESA DE VIAGEM
Aprovado projeto que
obriga divulgação de gastos
A Câmara Municipal aprovou ontem o projeto do vereador Wanderson Castelar (PT) que determina a divulgação, na internet, das despesas do Executivo e do Legislativo com viagens e cartões corporativos. A matéria
só não contou com voto favorável de José Emanuel de Oliveira (PSC), que preferiu
se abster

AH SE A GENTE TIVESSE MAIS UNS DOIS "CASTELAR" NESSA CÂMARA.

AO CONTRÁRIO DO DITADO QUE DIZ:
UM TOMATE PODRE ESTRAGA A CAIXA TODA, PODEMOS VER QUE UM SÓ TOMATE BOM E MORALMENTE SAUDAVEL PODE "DESAPODRECER" A CAIXA OU NO CASO A CÂMARA TODA.

Anônimo disse...

Embora as condições de
funcionamento do HPS apresentadas
pelo relatório da Comissão
de Saúde e Bem-estar
Social apontem na direção da
completa desordem, o relator
do grupo, vereador Wanderson
Castelar (PT) afirma que não
há “urgência extrema” em resolver
as questões listadas, pois
a pressa incorreria em risco de
providências inadequadas.
— A situação já vem de
longa data e não poderá ser
resolvida prontamente, embora
fosse essa a nossa vontade. É
certo que não podemos tratar
os inúmeros problemas com demasiada
paciência, mas é preciso
que haja um planejamento
para colocar o HPS em situação
satisfatória, se não ideal, de
funcionamento o mais rápido
possível — afirma Castelar.
O vereador diz, ainda, não
ver motivos para que a única
unidade hospitalar do município
não ofereça atendimento de
qualidade, visto que a atual administração
já exerce o regimento
do HPS há cerca de um
ano (Cláudio Reis, hoje subsecretário
de Atenção Primária,
ficou à frente da Secretaria de
Saúde entre junho e dezembro
de 2008, durante a adminstração
de José Eduardo Araújo).
— Há um conjunto de
fatores que nos leva a crer que
a gestão municipal da saúde
tem sido ineficiente, e a prova
maior disso é a prevalência de
tantos problemas há tanto tempo
— destaca.
Planejamento
Polícia alerta para golpe aplicado
através do telefone celular
Mais uma vez Juiz de Fora está na rota de golpistas
especializados em estelionato via telefone celular. O delegado
titular da 3ª Delegacia Distrital, Raphael Couto, alerta para um
tipo de mensagem recebida por usuários de telefonia móvel,
anunciando a premiação de um veículo Celta, zero km, em virtude
do aniversário de 25 anos de um programa de televisão.
De acordo com Couto, sem apresentar números, sua delegacia
já recebeu diversas denúncias a respeito do golpe.
— O usuário que receber uma mensagem deste tipo em seu
celular deve ficar atento e não entrar em contato com o número
do telefone contido no texto, conforme orienta a mensagem, pois,
com certeza, trata-se de golpe — garante, explicando que nesse
tipo de ação criminosa os golpistas orientam a vítima a comprar
cartões de pré-pagos ou ainda efetivar depósitos em dinheiro em
contas bancárias.
— Esse é um crime que, muitas vezes, o bandido, autor da
ação, está preso num presídio em qualquer lugar do Brasil —
explica, ressaltando que o delito, via celular, é de difícil investigação,
sendo importante a população ficar alerta e evitar ser
vítima de prejuízos.