domingo, 30 de agosto de 2009

LEITURA DE BORDO

Em viagem, aproveito para ler os livros comprados e colocados nas prateleiras à minha espera. O primeiro "devorado" foi "Os Irmãos Karamabloch”, que relata a fantástica historia de uma família de judeus russos que, nos anos 20, chegaram, sem nada, ao Brasil, construindo e perdendo um dos maiores impérios gráficos, editorial e de comunicação das Américas: a Editora Bloch, que publicou, dentre dezenas de outros títulos de sucesso, a revista mais vendida da história do pais: “Manchete”.

Uma delicia de se ler. Narrado com emoção jornalistica por um membro da família, o jornalista Arnaldo Bloch, o livro, já fui informado, deve se tornar um belo filme.O outro livro, intitulado "O livro dos insultos”, é uma seleção de artigos de Henry Mencken, considerado o maior jornalista americano de todos os tempos. Todo estudante e professor de comunicação deveria ler, o que, para mim, é o melhor texto crítico da sociedade americana. Com um detalhe importante: Mencken escreveu para as maiores e mais importantes revistas e jornais dos Estados Unidos durante os anos 20, encerrando sua carreira nos anos 50 ! Mas, inacreditavelmente, seus textos continuam válidos, como se tivessem sido escritos hoje.
Rui Castro, que escreve o posfácio, pergunta, já no primeiro parágrafo, "como é possível que o maior iconoclasta de seu tempo tenha sido também uma espécie de ídolo popular?" Para Paulo Francis, Mencken foi uma "glasnost" na vida cultural dos Estados Unidos, na primeira metade do século XX. Gore Vidal disse que , "ele foi o jornalista mais influente de sua época e também o mais sagaz".
Ninguém foi tão lido nos Estados Unidos como ele. Por tudo isto, reproduzo alguns pequenos textos e "filosofias" de Mencken que mais gostei . Vale a pena ler :

GOVERNO

Todo governo, em essência, é uma conspiração contra o homem superior: seu objetivo permanente é oprimi-lo e manietá-lo. Se sua organização é aristocrática, tenta proteger aquele que só é superior porque a lei diz que é contra o homem que lhe é superior de fato; se for democrático, tenta proteger o homem que é inferior em todos os sentidos contra ambos.

Uma das funções primarias de qualquer governo é organizar os homens pela força, torná-los mais parecidos entre si e dependentes uns dos outros, tanto quanto possível, além de detectar e combater qualquer vestígio de originalidade entre eles.

Para o governo, qualquer ideia original é um perigo potencial, uma invasão de suas prerrogativas, e o homem mais perigoso é aquele capaz de pensar por si próprio, sem ligar para os tabus e superstições em voga.

Quase inevitavelmente, esse homem chega à conclusão de que o governo sob o qual vive é desonesto, insano e intolerável - e, assim, se for um romântico, tentara mudá-lo. Mesmo que ele não seja pessoalmente romântico, estará apto a disseminar o descontentamento entre os que o são.

Raramente há alguma prova de que o novo governo a ser proposto seja melhor que o antigo. Ao contrário, todos os testemunhos históricos apontam na direção contrária. Revoluções políticas quase nunca realizam nada de verdadeiro mérito; seu único efeito indiscutível é enxotar uma chusma de ladrões e substituí-la por dentro.

Depois de uma revolução, é normal que os vitoriosos tentem convencer os céticos dos prodígios que fizeram, não sendo difícil acontecer que enforquem os que discordam. Mas nem isso parece convincente. Na Rússia, por muitos anos, as pessoas foram ensinadas a que, livrando-se do czar, todos seriam ricas e felizes; agora que o despacharam, estão mais pobres e infelizes do que antes.

Mesmo as colônias americanas pouco ganharam com sua revolta em 1776: nos 25 anos que se seguiram à revolução, estavam em piores condições como Estados livres do que como colonias. Seu governo gastava mais, era mais ineficiente, mais desonesto e mais tirânico. Foi apenas o gradual progresso material do país que as salvou da fome, e esse progresso material não se deveu às virtudes do novo governo, mas à abundância da natureza. Sob os cascos dos britânicos, teriam chegado lá do mesmo jeito, e talvez melhor.

O governo ideal de qualquer homem dado à reflexão, de Aristóteles em diante, é aquele que deixe o indivíduo em paz - um governo que praticamente passe despercebido. Esse ideal, acredito, se concretizará no mundo cerca de vinte ou trinta séculos depois de eu ter partido e assumido minhas funções públicas no inferno.

O CAPITALISMO

Os impostores e charlatães que se servem atualmente dos cochos públicos de Washington parecem ter concordado numa coisa só: na ideia de que o sistema capitalista está nas últimas e de que, em pouco tempo, dará lugar a algo mais nobre e "científico".

Não há naturalmente, um pingo de verdade nisso. Ela colide, ponto por ponto, com os fatos conhecidos.Não há menor razão para se acreditar que o capitalismo esteja em colapso ou qualquer alternativa a ser proposta pelos mágicos em voga seja melhor. O máximo que se pode dizer é que o sistema capitalista está sofrendo transformações, algumas das quais penosas. Mas essas mudanças servirão para reforçá-lo, embora pareca enfraquecê-lo.

Devemos a ele quase tudo que atende hoje pelo nome de civilização. O extraordinário progresso do mundo, desde a Idade Media, não se deveu ao mero despêndio de energia humana, nem mesmo aos voos do gênio humano, porque os homens vêm dando duro desde os tempos mais remotos e alguns deles tinham intelecto insuperável.

Não, o progresso se deveu à acumulação de capital. Essa acumulação permitiu que o trabalho se organizasse economicamente e em larga escala, o que aumentou muito a sua produtividade. Forneceu o maquinário que aos poucos diminuiu o trabalho escravo e libertou o espirito do trabalhador, o qual, até então, mal se distinguia do de uma mula.

Mais que tudo, tornou possível uma preparação melhor e mais longa para o trabalho, de forma que as artes e oficios alargassem o seu raio de ação e alcance, criando com isso milhões de novas e complexas habilidades.

Devemos ao capital o fato de a profissão médica, por exemplo, estar agora realmente a serviço da humanidade, quando, até há pouco, só era útil para os curandeiros que a praticavam. Foi preciso capital acumulado para permitir o longo treinamento que a medicina começou a exigir, sair da sordidez em que chafurdava e transformar-se numa digna ciência e arte - dinheiro para manter o jovem apenas estudando e o professor para ensiná-lo, e mais dinheiro ainda para pagar pelas instalações e instrumentos de que necessitavam.

Quase todo esse dinheiro saiu dos bolsos capitalistas. Mas, mesmo que tenha vindo do tesouro público, não deixou de ser o capital - ou seja, sempre foi parte do lucro acumulado. Nunca poderia ter surgido dos ganhos de uma sociedade não-capitalista com uma mão na frente e outra atrás.

Quando os bolcheviques, uma chusma de bestas quase comparáveis aos homens que pensam por nós, tomaram o controle dos negócios na Rússia, tiveram de jogar na lixo, imediatamente, uma das regras cardeais do seu credo ostensivo. Segundo essa regra, todos os males do mundo se deviam ao fato de que, sob o capitalismo, os trabalhadores tinham perdido a propriedade dos seus meios de produção. Todas as autoridades clássicas do socialismo, de Marx e Engels para baixo, enfatizaram essa perda, e na Utopia que eles vislumbravam, o trabalhador receberia esses meios de volta, iria se tornar um produtor independente, trabalhar apenas para si e não dar nada de sua produção para um capitalista cretino.

Mas, no momento em que tomaram o poder, os bolcheviques devolveram tudo isso para a prateleira e, desde então, não se tocou mais no assunto, exceto por uns simplórios americanos. Ansiosa por administrar a Rússia como seu quintal particular, aquela equipe esperta de chicanistas viu, instantaneamente, que sua principal função seria acumular capital, para que metade de suas vítimas não morresse de fome. O velho capital tinha sido devorado pela guerra. Uma maneira fácil de consegui-lo seria tomar emprestado de outros países, mas, como ninguém abria mão, e os bolcheviques tiveram de acumular o seu próprio capital fresco.O que conseguiram pondo os trabalhadores russos para suar de uma maneira jamais vista antes na Terra ou, pelo menos, nos tempos modernos. Os trabalhadores resistiram, especialmente os camponeses, e quando, em consequência, aconteceram as duas grandes fomes, o chapeu teve de ser passado entre os países capitalistas para alimentar os famintos.

Depois, chacinando os camponeses rebeldes à coletivização e organizando os desempregados num gigantesco exército, os bolcheviques conseguiram dominar todos os trabalhadores russos. Desde então, esses pobres-diabos têm trabalhado como prisioneiros forçados, com mais ou menos salários. Todo o produto de seu trabalho, pouco acima do nível de subsistência necessário aos ratos, vai para os cofres dos bolcheviques. Com isso, estes acumularam uma bela soma de capital novo, que usam não apenas parar construir fábricas cada vez maiores - infestadas de operários que nada possuem, exceto suas mãos - como também para construir luxuosas mansões para si próprios, inclusive uma embaixada em Washington, tão extravagante que faz inveja a todos os banqueiros da cidade.Um dos principios fundamentais do marxismo foi reduzido ao absurdo na casa dos seus supostos discípulos. Podem não passar de uns patifes, e sem dúvida o são, mas têm também uma considerável esperteza para perceber que nada que se possa chamar de uma civilização moderna pode prescindir do capital.

E, por capital, quero dizer precisamente o mesmo que eles, quando o atacam para consumo externo - ou seja, o lucro acumulado, não nos bolsos dos trabalhadores, mas nos das pessoas que lhes fornecem os meios de trabalho; não sob o controle daqueles que o produzem, mas sob o controle daqueles que o dominam.

Os políticos desprezíveis, os pedagogos pueris e os advogados desocupados que não param de cacarejar em Washington desde 1933, fariam a mesma coisa se pudessem. Alguns deles talvez sejam realmente estúpidos para acreditar que o mundo poderia continuar sem o capitalismo, mas outros devem enxergar o suficiente para ver o que se passou na Rússia. Mas, sejam eles simples idiotas ou espertos trapaceiros, todos se julgam com autoridade para falar sobre a decadência do capitalismo, e mesmo aqueles que alegam estar tentando salvá-lo referem-se a ele como se estivesse nas ultimas. Para silenciar o seu oco bláblá, basta dar-lhes um emprego no governo.

Não há sentido na coisa. O mundo moderno pode dispensar tanto o capital acumulado quanto pode dispensar a polícia ou as ruas pavimentadas. A maior transformação imaginável foi a que aconteceu na Rússia - a transferência do capital, que passou dos proprietários particulares para os políticos profissionais. Se você pensa que isso faria algum bem ao indivíduo, basta perguntar a qualquer carteiro americano. Ele trabalha para um supercapitalista chamado Tio Sam - e terá prazer em contar-lhe o que tem de suar e dar duro para cada misero níquel que ganha.

O CIDADÃO E O ESTADO

-Todo homem decente se envergonha do governo sob o qual vive.

-A guerra contra os privilégios nunca terá fim. Sua próxima grande campanha será a guerra contra os privilégios especiais dos desprivilegiados.

-A democracia é a arte e ciência de administrar o circo a partir da jaula dos macacos. Quanto mais esperto o político, em mais coisas ele acredita - e menos acredita em qualquer delas.

ISTO E AQUILO

- O cínico é aquele que, ao sentir cheiro de flores, olha em torno a procura de um caixão.

- Pode ser um pecado pensar mal dos outros, mas raramente será um engano

- De fato é melhor dar do que receber. Por exemplo, presentes de casamento.

- O pior governo é o mais moral. Um governo composto de cínicos é frequentemente mais tolerante e humano. Mas quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão.

MASCULUM ET FEMINAM CREAVIT EOS

- Imoralidade é a moralidade daqueles que se divertem mais do que nós.

- O amor é uma ilusão de que uma mulher difere da outra.

- Os solteiros sabem mais sobre as mulheres do que os casados. Se não, também seriam casados.

- O adultério é a democracia aplicada ao amor.

(Amanhã tem mais Menckel)

10 comentários:

Easy Rider disse...

Por favor:
faça alguma citação que remeta a nossa pequena e tão ordinária JF.
Capital dos politicos corruptos, governantes ladrões, secretários sodomitas, e comentaristas anônimos que sentem um verdadeiro orgasmo quando podem atirar pedras covardes em quem assina o que escreve, só por não ter a mesma coragem e retidão deles.

Anônimo disse...

Omar Peres, nessas andanças pelo mundo, V.Sª não viu o cantor Belchior ? Pedimos para V.Sª voltar e trazer o nosso compositor, que é"apenas um latino-americano, sem dinheiro no bolso" (está sem grana...daí o sumiço) e "sem amigos importantes"... esteve ao lado do Sarney, mas, "o cara" é o Lula, que lhe defende o Sarney com unhas e dentes...
Bem, antes que V.Sª. volte, junto com o setembro, quando a primavera chegar...vou ler com atenção a "leitura de bordo", para captar a mensagem, divino mestre, sobre o sinótico dos livros que V.Sª. está deleitando com a leitura...
Bem, para não dizer que não falei do preclaro ex-Prefeito, meu ilustre colega de chapa, onde fui eleito no vácuo d'ELLE... que estou de marcação com o Bejani,que não seja por isso... também vou pedir para ELLE VOLTAR!!!!: volta Bejano, pra cadeia Nelson Hungria que lhe espera...lá tem uma enfermaria, como tem para os presos de JF que se hospedam no 'HPS' (Cotrel do seu amigo Dr. Hiram).
Marcial Fontes

Márcio disse...

TAMBÉM SOBRE GOVERNO :
" Personalidades autoritárias teme que a ameaça não venha das idéias, e sim da emoção. Quem está no Poder nunca quer que nós tenhamos sentimentos. O pensamento pode ser controlado e manipulado, mas a emoção é obstinada e imprevisível. Artistas ameaçam a autoridade espondo mentiras e inspirando a paixão pela mudança. É por isso que quando tiranos assumem o Poder, seus pelotões de fuzilamento miram no coração do escritor" ( Robert Mckee)
Então :
MAIS LENHA NO INFERNO
Vamos dançar um tango com o Diabo
Sobre cinzas de doce vida
Pois a noite de sono
Com medo do inferno que pode ser a vida
Não perderemos
E não deitaremos atônitos sob os lençóis
Fingindo fé e adoecendo de esperança
Vamos jogar mais lenha na fogueira
E viver para eternizar o agora
Enaltecer a vida e não o fim
Pois ainda não é chagada a hora.
( proliferado por mim)

Anônimo disse...

omar, parei de acreditar em voce quando vi que nao teve coragem de comnentar a lista de furnas do raposa danilo de castro... voce só consegue chutar cachorro morto. a nao ser que queira tirar algum proveito. fica a reflexão.

Anônimo disse...

Senhor Omar vou ler novamente o que o senhor escreveu nas últimas postagens, Choquei!!!!!!!!!!!!!!!!
Mesmo fazendo referências as máximas de suas leituras...
Como pode acreditar piamente que esse capitalismo selvagem que destroi tudo a sua volta e "escraviza remuneradamente" o homem em salários desumanos no mundo é a melhor maneira de sociedade?
Nada nessa esfera, é eterna, estamos sempre passando por transformações, biofisiológicas, (somos fisicamente diferentes dos primeiros humanos, comemos diferente, nos relacionamos diferente, sociedades ergueram-se e deixaram de existir, sistemas como o feudalismo, a sociedade egypicia, a grega, os impérios) Porque esse capitalismo que faz cifras de 900 milhões de famintos no planeta, será eterno?
Nenhuma pretensão de mudar seu modo de pensar, dificilmente se muda o pensar de um homem que vive sua maneira de viver, aos 52 anos.
Mas convenhamos há um certo determinismo, nesse pensar, não há?

Anônimo disse...

Senhor Omar gostaria de análise dessas questões, mas numa linguagem com termos menos técnicos em economia, mais próxima ao entendimento geral.
1. Sobre as propostas de governo sobre o Pré-sal para votação, projeto que define o "REGIME DE PARTILHA NA PRODUÇÃO DE COMMODITY"
2. Criação de nova Estatal - Petrosal
3. Capitalização da petrobrás
4. Criação do Fundo Social

Se o senhor aceitar essa análise aguardo. O Pré-Sal é dos brasileiros!

Anônimo disse...

Vendo o MGTV 2a. edição,fiquei questionando a informação, porque a EMPAV (empresa de pavimentação) foi responsável por contratar a empresa que está fazendo o levantamento de vida util do aterro sanitario do salvaterra, e não o DEMLURB( departamento municipal de limpeza urbana), o que é o mais interessado. Segundo: porque não pode ser informado o nome da empresa. Será que não houve a licitação no tempo hábil e para justificar a Dr. Sueli, deu mais uma para calar a boca das entidades questionantes. Existe algo estranho nesse processo?
Com a palavra o Sr. Prefeito.

Gil disse...

Professor, boa noite!

Fiquei triste ao ler a primeira parte deste texto, explico.

Quando da comemoração de seu aniversário, pensei, qual lembrança oferecemos a quem já tem tudo de tudo e mais um pouco? Tal desafio fez-me debruçar sobre o Pirket Avot, um livro judaico, e numa de suas linhas encontrei a resposta. Para aquele que tem tudo existe algo que nunca é demais, sabedoria.

Oferecer sabedoria pode ser traduzido de várias maneiras e formas, mas no seu caso foi fácil, traduzi como boa leitura.

Resolvido o primeiro embroglio faltava agora outra parte complicada,decidir o título. Conhecedor de seu gosto literário não foi tarefa dificl como eu imaginava, e fiquei com um exemplar do "Irmãos Karamabloch" (que eu já havia lido).

Por isto fiquei triste ao ler parte do texto, porém, azar o seu, ficará com dois exemplares.

O livro além de tudo que comentou me proporcionou frouxos de risos em vários momentos, sendo um em especial, no trecho onde o jornalista Arnaldo conta a história do Bar Mitzvá de seu tio Adolpho. Parece uma situação surreal. Foi hilário imaginar aquele menino russo, num país de língua completamente diferente tentando se comunicar com um rabino com a única coisa em comum que poderiam entender, as expressões em hebraico. Viajei na "cena", o garoto judeu tentando realizar seu bar e o rabino sem entender muito bem o que acontecia enquanto ele tagarelava, bar mitzvá, bar mitzvá, bar mitzvá... quase colocando o pau pra fora para "provar" sua judaicidade naquele recanto do mundo, uma aventura.

O Adolpho, protagonista desta história é o mesmo que é citado no livro Notícias do Planalto de Mário Sérgio Conti, só que ali com menos "glamour".

Outra história interessante de empreendedor (que ainda não tem livro publicado) é a do fundador da Editora Abril, Victor Civita, por coincidência, outro judeu, que trouxe para o país o hábito da revista em quadrinho e criou o padrão que hoje todos conhecem.

Abraços fraternos
GIL

Anônimo disse...

Meu grande avô, um Engenheiro Agronomo que plantou batata a vida inteira para não tornar um inutil funcionário publico ou um babaca intelectual ou um intelectual babaca dizia :

~~ Como um livro pode ser algo improdutivo e inutil, se lido para ~encher cabeças ocas ~~

Anônimo disse...

06/08/2009
Senador ganha R$ 52 mil ao mês, mais que o dobro do permitido
Folha de S. Paulo
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recebe mensalmente ao menos R$ 52 mil dos cofres públicos, mais do que o dobro permitido por lei. Além do salário de senador (R$ 16.500), ele acumula duas aposentadorias no Maranhão que somavam R$ 35.560,98 em 2007, segundo documento obtido pela reportagem. O governo do Estado não informou se houve algum reajuste.

QUANTO GANHA UM SENADOR NO BRASIL?

Os 594 Congressistas do país, sendo 513 Deputados
Federais e 81 Senadores, ganham anualmente
R$ 247.680 só em salários.
Os dados fazem parte do estudo da Transparência Brasil, que revela ainda que por ano é preciso desembolsar quase R$ 1,62 milhão para manter um senador na Casa Legislativa e pouco mais de R$ 1,34 milhão para manter um deputado na Câmara.
Ou seja:
1 Senador Custa = R$ 1,620 milhão/ano.
81 Senadores Custam = R$ 131,2 milhões/ano.
1 Deputado Federal Custa = R$ 1,34 milhão/ano.
513 Deputados Custam = R$ 727,6 milhões/ano.
TOTAL: R$ 858,8 milhões / ano.
Isso faz o Brasil despontar no ranking dos países que pagam mais para manter seus congressistas.
Para se ter uma ideia, o valor recebido pelos nossos parlamentares é três vezes maior que os salários ganhos pelos congressistas norte-americanos.
Um Parlamentar Brasileiro custa:
3 vezes mais que um parlamentar Chileno.
3 vezes mais que um parlamentar Americano.
6 vezes mais que um parlamentar Francês.
5,5 vezes mais que um parlamentar Alemão.
6,5 vezes mais que um parlamentar Britânico.

08/07/09 - 16h49 - InfoMoney

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