sábado, 31 de janeiro de 2009

A juventude preocupada

Quase diariamente os editores nos dão notícia de que a Redação recebeu a visita de jovens, em sua maioria universitários, mas também de outros níveis de formação, que desejam aprofundar conhecimentos no campo profissional, mas também – e disto poucos sabem – querem saber sobre o futuro político da cidade e do País. Supõem que a melhor fonte para satisfazer suas curiosidades são as pessoas que trabalham a notícia e com ela ajudam a escrever a História.

Percebe-se, em muitos casos, a preocupação da mocidade com a vida pública; e considero muito salutar o interesse em conhecer a política na intimidade de suas articulações, nos seus meandros e segredos. Quando se sente neles uma especial preocupação quanto à ética e à moral no exercício da função, fico mais contente, pois vai ali o sinal de que está entrando em campo uma geração mais ajustada àqueles valores, que ultimamente vagam em muitas incertezas. Cabe restaurar tais valores, cuja plenitude haverá de ser, essencialmente, uma obra dos jovens.

A identificação desse interesse também permite lembrar que o saber é a base do bom desempenho dos jovens eleitores. Quanto mais eles aprofundam e apuram seu conhecimento sobre partidos e candidatos, melhores serão as condições para um juízo sobre os que se apresentam para administrar o Brasil, o que, vale dizer, é uma delegação de poderes que se transmite a quem pretende influir diretamente em nossas vidas.

Acredito que essa juventude começa a construir um excelente colégio eleitoral, onde simpatias e idiossincrasias cederão espaço às responsabilidades com o social, a corrupção seja realmente algo inaceitável e o interesse público se sobreponha a tudo.

Os moços e moças que gostam de sentir e viver o clima da Redação revelam, por outro lado, com a mesma intensidade, a preocupação com os problemas da cidade, que se agravam à medida em que não são enfrentados corajosamente. Estão mais que certos, pois tais problemas constituem a herança indesejável que os ameaça; herança que vai se agravando no arrastão da crise que começamos a enfrentar. Mas, se a juventude de hoje, representada por essa elite acadêmica, alimenta tais preocupações, penso que já vai nisso um motivo de conforto. Com ela não haveria mais a cidadania omissa, que costuma ser a origem de todos os males e vícios da política brasileira.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

LIXO , DINHEIRO E PODER

Vocês já repararam que o custódio não menciona, e muito menos fala em romper os contratos milionários do lixão e dos caminhões do Demlurb, assinados por Bejani , e em plena validade no governo do mensaleiro? Porque será? A prefeitura, se quisesse, poderia economizar dezenas de milhões de Reais em ambos os contratos. Era só rescindi-los.

Se o custódio mensaleiro não romper com a Queiroz Galvão e com sua subsidiária Vital engenharia, além dos vergonhoso contrato de aluguel dos caminhões do Demlurb que dizem "uma dama" ser sócia (eu não acredito), não restará nenhuma dúvida, senão acreditar que só existe uma resposta: O CUSTÓDIO, ASSIM COMO RECEBEU DINHEIRO DA EMPRESA DO MARCOS VALÉRIO, ESTÁ SE BENEFICIANDO DESSA VERGONHA!!!

Por falar no lixão, onde está o Figueiroa que não fala mais nada? O Vereador me procurou, foi até o meu escritório para ajudá-lo a denunciar o contrato escandaloso da Queiroz Galvão/Bejani. Ele sabe de tudo desse vergonhoso contrato. Melhor : ninguém sabe tanto quanto o Figueiroa, que agora têm a obrigação de denunciar o prefeito custódio mensaleiro, assim como denunciou o Bejani. Figueiroa, estamos esperando por um discurso no plenário cobrando o mensaleiro !!! Vamos aguardar. Você ME DISSE DETALHES E AGORA tem de denunciar, NOVAMENTE , O MENSALEIRO E todas as cláusulas da roubalheira (urgência, preços etc.)

Vamos denunciar e cobrar, a partir de agora, a responsabilidade do custódio mensaleiro e, não mais o Bejani que já destituímos. O Ministério Publico e a Policia Federal certamente devem estar intrigados com os motivos que levam o prefeito custódio mensaleiro a não romper o contrato com a Queiroz Galvão/Vital, cujo custo é dez vezes maior que o trabalho realizado pela a prefeitura. E pior, entregue, sem concorência para a empreiteira de Pernambucos sempre com a mesma tática : urgência!!! Urgência para monopolizar o servico público e assim assaltar centenas de milhões dos cofres públicos...

Repito, Figueiroa: estamos esperando seu pronuciamento oficial na Câmara denunciando o comprometimento do mensaleiro custódio com a Queiroz Galvão.

ps. foi cancelada a construção da estrada do aeroporto (???) de Goianá, que deu uma grande contribuição para a campanha do prefeito. Vamos observar como custódio mensaleiro vai recompensá-la. Estamos atentos.

A falta que faz o trem

Na segunda metade da década de 50, animado pelas perspectivas da nascente indústria automobilística, o governo Juscelino cuidou de privilegiar as rodovias, pois logo os veículos de fabricação precisariam de piso asfaltado para rolar. Tanto as perspectivas como suas consequências se confirmaram, e o Brasil disso não haveria de queixar-se; ao contrário, o País se renovou e avançou, tanto que o presidente ficou celebrado como símbolo de espírito desenvolvimentista.

O que talvez tenha faltado a seus sucessores foi suficiente sensibilidade para saber que, consolidado o ingresso do Brasil no clube dos produtores de automotivos, era preciso voltar as mesmas atenções para o transporte ferroviário. A um país com as dimensões que temos não é concebível que se conceda o direito de fazer pouco caso do trem, como demonstram, sobejamente, a Europa e a Ásia, riscadas de trilhos em todas as direções. Entre os europeus, nem só os países imensos, mas os pequenos também não dispensam a ferrovia para o deslocamento de cargas e passageiros.

Fizemos mal em relegar a plano secundário, durante meio século, um sistema de transporte que, mais que as rodovias e as águas costeiras, poderia ter feito o Brasil avançar e progredir. Outro mérito teria sido a integração com o interior, realizando, em maiores dimensões, o que fez Brasília rumo ao Oeste.

Talvez para esse longo esquecimento tenha contribuído a insistência dos governos em tornar a ferrovia refém da estatização. Se, em alguns casos, ressalvadas as linhas estratégicas, a iniciativa privada tivesse sido chamada a participar, os recursos de comunicação seriam outros e a produção estaria em melhores níveis de excelência.


O.P.

ANÔNIMO

Tenho recebido informações maravilhosas de uma fonte que pede para não se identificar e para não publicar as postagens. OK, sem problemas, mas não pare de enviá-las, pois só assim poderemos desmascarar os "todinhos mensaleiros" e seus garotões. Não pare, por favor!!!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Prevenir é sempre melhor

Está sendo atribuída a iniciativas de natureza preventiva a redução de alguns tipos de crime na zona central da cidade. É apenas uma região, um setor da comunidade, mas o dado é suficiente para permitir breve reflexão sobre a importância das ações que se antecipam aos problemas e, em muitos casos, conseguem reduzi-los ou mesmo eliminá-los. No caso em tela, a polícia tem chegado antes do criminoso, e ele sabe que, persistindo em seu intento, estará fadado ao fracasso. Se a cidade cresce e a segurança cresce também, ainda que distante do desejável, muito bem.
Falando-se em ações que se antecipam aos problemas, lembro-me logo, ao lado da segurança pública, de outra questão que expus aqui na conversa diária com os leitores. É a saúde, que, sendo objeto de políticas preventivas, seguramente oferece resultados bem positivos. A solução chega antes da enfermidade. Nesse particular, não falo apenas das iniciativas governamentais, mas dos cuidados que cada pessoa deve assumir em sua própria defesa. É costume consagrado a gente só atentar para a saúde quando estamos na iminência de perdê-la. Também aí pecamos por ignorar a educação antecedente, o que, aliás, acaba concorrendo para outro grave desvio: os poderes públicos têm sido levados a investir mais na doença do que na saúde.
Depois de dizer tudo isto, ainda posso chegar a uma questão mais significativa, já que estamos tratando da importância da capacidade pessoal e coletiva de prevenir. De fato, se ela é importante na segurança pública e na saúde, o que dizer então da política? Tivéssemos mais cuidado no momento de escolher nossos dirigentes, fôssemos mais rigorosos na avaliação de seus méritos e deficiências - enfim, promovêssemos uma ação de cuidados antecipados, evitando que os maus chegassem ao poder, o Brasil, com certeza, estaria em outros caminhos.

TUPYNAMBAS VAI FAZER OFERTA PELA SEDE DO TUPI

BOMBA - BOMBA

Acabo de receber telefonema do Presidente do Baeta, Luis Carlos Campos, comunicando que seu clube está montando uma operação para fazer uma proposta para comprar a sede do Tupi. Na verdade, custei a acreditar no que ouvia, mas depois achei que fazia sentido. Eis o teor da conversa/entrevista:

Blog: onde vocês vão conseguir recursos para fazer oferta de compra da sede do Tupi?

Luis Carlos: em primeiro lugar , deixo claro que, obviamente , o Baeta não possui o dinheiro para fazer a oferta. Por outro lado, uma rede de supermercados nos procurou para fazer uma parceria em parte de nossa área, sem prejudicar em nada a nossa estrutura esportiva . O importante é que não estamos vendendo a nossa sede: estamos arrendando parte de nossa estrutura e para isso receberemos alugueis por mais de 20 anos. Com esses recursos e com apoio de uma empresa de consultoria financeira, vamos fazer uma oferta pelo Tupi. Mas quero aproveitar a oportunidade para dizer que caso nossa oferta seja aceita, vamos dar o direito dos sócios do Tupi frequentarem nosso clube, já que eles não terão mais sede. O importante é nos unirmos e não deixarmos os associados do querido Galo de Juiz de Fora sem lugar para frequentar. Nossa idéia é ajudar a cidade.

Blog: o Tupi têm uma dívida não auditada de aproximadamente R$ 5 milhões. Como andam as finanças do Baeta?

Luis Carlos: todo mundo sabe que o Tupynambás estava para fechar as portas, mas depois da passagem do Omar Peres pelo clube, o Baeta é outro. Graças a ele, recuperamos nosso estádio, os sócios voltaram a frequentar o clube, fizemos caixa, quitamos os principais passivos e, hoje, com muita emoção e alegria, posso dizer que o clube está com suas contas em dia, e nossa dívida total não alcança R$ 300 mil.

Blog: para que comprar a sede do Tupi?

Luis Carlos: queremos ser um grande clube popular e oferecer lazer e esportes para nossos associados. A sede do Tupi vai somar com a nossa.

Blog: é possivel um clube viver exclusivamente da mensalidade de seus associados?

Luiz Carlos : impossível. Mas é possível ,sim, uma administração eficiente, fazer eventos que tragam recursos para o clube e assim não fecharmos as portas. É necessário investir e oferecer serviços de qualidade, além de cobrar por todas essas facilidades. Foi o que aconteceu com o Baeta. Estamos felizes.


Boa sorte. Muito obrigado.

Esse foi o diálogo. Confesso que estou perplexo com essa realidade do Baeta: o clube não tem dividas e está com suas contas em dia ! Agradeço a gentilieza do Luis Carlos ao atribuir a mim a recuperação do Tupynambás. Eu fiz muito pouco. Foi a seriedade e amor de seus dirigentes que levou o Baeta a se encontrar numa posição de tranquilidade e eficiência. O que sinto naquele clube é que seus dirigentes não fazem politica com o clube. Fazem politica para o clube.

E O TUPI ?

Não se fala mais na venda da sede ! Soube que foram apresentadas somente duas propostas e, que até o momento ainda não havia sido tomada nenhuma decisão. Conversei longamente com o ex Presidente Juninho que já se colocou radicalmente contra a venda da forma como está sendo conduzida a operação. Sua posição, assim como a minha , é de não permitir, em hipótese alguma a venda da sede, sem que antes se faça um projeto que viabilize o futuro do clube. Seu raciocínio faz todo sentido, cuja tese que lancei há tempos aqui no blog é de que vender por vender patrimônio não resolve os problemas estruturais dos clubes brasileiros, vide o Botafogo do Rio que vendeu o tradicional estádio da Rua General Severiano e, depois dessa operação o clube praticamente não ganhou mais campeonatos, perdendo prestigio e popularidade. E pior: vendeu, recebeu uma fortuna, "pagou as dívidas" e ficou, como ainda está, devendo dezenas de milhões de Reais.

Seria favorável a venda de patrimônio, como disse, mas desde que haja um projeto de futuro para o clube. Por exemplo, a construção de um shoping no local, que renderia vultoso aluguel para o Tupi, como fez o Atlético Mineiro que viabilizou essa operação com muito sucesso em seu antigo estádio, localizado em um dos bairros mais valorizados de Belo Horizonte. O popular clube mineiro arrendou a área por 25 anos, recebendo alugueis mensais , cuja operação tornou-se a sua maior fonte de renda. Se tivesse simplesmente vendido, como propõe para o Tupi o presidente Áureo Fortuna, o Galo de Belo Horizonte estaria hoje sem patrimônio, mas cheio de dívidas.

Juninho me disse que chegou a conversar com empresários interessados em fazer o mesmo aqui em Juiz de Fora, mas como deixou a presidência, as conversas não foram adiante. O ex presidente me disse que vai impugnar judicialmente qualquer tentativa de venda, pois não se pode, em tão pouco tempo, tomar decisões sobre um patrimônio que levou décadas para ser construído. Me disse também que todo o rito processual que exige o estatuto do clube não está sendo respeitado e, que só por esse motivo, dentre outros , a venda da sede não vai acontecer.

Ano que vêm haverá eleição no Tupi. Juninho disse que vai haver oposição e, que pode ser ele ou não o candidato , mas no mínimo alguém apoiado por ele. E o pleito acontecerá na sede do clube que continuará sendo do Galo de Juiz de Fora.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Rodovias indispensáveis

Alguns governadores, entre os que se revelam menos preocupados com a política e mais voltados para os interesses de seus estados, parecem dispostos a reativar em suas agendas um diálogo mais produtivo com o presidente da República, visando a retomada do processo de estadualização das rodovias, ideia antiga que a União às vezes recusa, outras vezes aceita, mas sem remeter o dinheiro correspondente à Cide, velha contribuição cobrada dos automobilistas para a conservação de estradas. Ocorre que, sendo rigoroso e eficiente na cobrança, o governo federal tem se revelado moroso, até mesmo negligente na hora de aplicar tais recursos, como se percebe nas precárias condições em que se encontram nossas estradas. Elas estão cada dia piores, por causa do desgaste provocado pelo uso, sem falar nos problemas que estão sendo deixados pelas chuvas da temporada. E mesmo os esquecidos projetos de novas vias de comunicação, tão necessárias e tão escassas. Quantos serão os projetos engavetados emn Minas à espera de verbas? Não menos de trinta. Um deles, é essa rodovia que nos ligaria a Santa Bárbara, reduzindo em 80 quilômetros a distância com S.Paulo.
Não há quem possa discordar. Os estados é que devem ser responsáveis pela malha rodoviária, a construída e a que está por construir, pois são eles que conhecem as prioridades de cada região; não os burocratas do Ministério dos Transportes, em Brasília, o melhor lugar para se ignorar o Brasil. Além do que, quando a administração é encargo estadual, o usuário tem melhores condições de cobrar. O que se torna indispensável é que aos estados seja creditado o dinheiro recolhido com o fim específico de promover obras rodoviárias. Hoje, esses recursos, que recentemente estavam em mais de R$ 4 bilhões, têm servido para engordar apenas o superávit primário.
Certamente, não faltam os que vêem chantagem nesse condicionamento imposto pelos governadores, e o próprio governo federal deverá fazer insinuações a respeito. Mas é oportuno lembrar que, sendo representantes de seus estados, é de sua responsabilidade trabalhar, sem esmorecimento, para que as populações sejam atendidas em suas postulações. E as estradas são e sempre foram a primeira entre todas as exigências para o desenvolvimento social e econômico.

NA B0CA DO POVO !!!

ESSE É O NOME DA NOVA PÁGINA DO JF HOJE QUE ESTREIA DEPOIS DE AMANHÃ, QUINTA FEIRA. JORNALISTAS LIVRES VÃO FAZER UMA PÁGINA INDEPENDENTE, IMPORTANTE , QUENTE. NOTAS EXCLUSIVAS E NOTICIAS QUE VÃO FAZER A CIDADE PARAR PARA PENSAR. AGUARDEM!!! A PARTIR DESSA QUINTA JUIZ DE FORA VAI FICAR NA 'BOCA DO POVO' !!!

ECOSSISTEMA MARINHO

Geralmente respondo às mensagens recebidas no espaço das próprias postagens. De vez em quando abro algumas exceções, exclusivamente pela qualidade do texto. Dessa vez confesso que o texto não só me sensibilizou, mas sobretudo me abasteceu de energias positivas, o que me faz continuar lutando com mais vigor e convicção e, não mudar, nunca, as minhas posições com relação à grande parte dessa elite autóctone que se locupleta de forma perpétua com o poder, não importando quais instrumentos, posições e as medidas necessárias para conquista-lo ou retomá-lo. Por tudo o que você escreveu, o meu muito obrigado. O comentário a que me refiro se encontra na postagem "MUNICÍPIOS APERTADOS". A postagem é de um anônimo. A referência é a digressão em que o tubarão, o peixe piolho e a rêmula são os protagonistas. Apreciem um texto maravilhoso.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DOUGLAS ACEITOU O CONVITE DO CUSTODIO

O colunista do JF HOJE, Douglas Fazolato foi convidado e aceitou o convite do custódio mattos para ser Presidente da Fundação Mariano Procopio - MARPRO.

Tudo foi acertado politicamente. Quem conhece o Douglas sabe que ele jamais tomaria o risco de se candidatar sem a certeza de que seria o escolhido e nomeado.Ele jamais trocaria de posição (titular de uma coluna importante) sem ter absoluta certeza de que tudo estava acertado no grupo que o apoiava . Na votação em plenário, como do "nada", lembraram do nome do Douglas, porque alguns conselheiros "não teriam gostado dos nomes" apresentados pelo Mello Reis e pela metodologia colocada pelo ex prefeito...

De meu lado, torno público que eu não sabia de absolutamente nada, até porque, sendo oposição ao prefeito, não deveria mesmo saber. O Douglas nesse momento cuidou de seus interesses. Lícito.

Douglas é amigo do bom caráter Djalma Moraes, do Marcello Siqueira e de todo o grupo Itamarista e, por consequência se torna um homem de confiança do atual prefeito. A articulação teve apoio e torcida de alguns membros do governo, partircurlamente do Vítor Valverde. São grandes amigos.

Mello Reis que é amigo do Douglas, sai muito mal desse episódio. Dizem que muito triste. O ex Prefeito, homem digno e correto, ficou decepcionado com alguns conselheiros por não ter conseguido fazer seu substituto. Consta é que Mello não teria consultado ninguém ao propor três nomes. Conversa. Já estava, reitero, tudo acertado, previamente, para a indicação do Douglas . Externei tudo isso, pessoalmente a ele.

Mello Reis não entendeu e não gostou do desfecho, pedindo de pronto, sua exoneração do cargo de conselheiro da Fundação MARPRO, criada em sua gestão. Uma humilhação para o ex prefeito! Um homem, pelos serviços que prestou para Juiz de Fora, não merecia esse tratamento do custódio.

Acho que, politica e estrategicamente, foi um erro crasso do custódio convidar o Douglas. A liberdade de imprensa é insubstituível. O tempo, senhor da razão irá comprovar o que estou dizendo.

Por outro lado, acertou o prefeito, do ponto de vista técnico, ao convidar o Douglas. Preparado para a função, é uma das pessoas que melhor conhece a história da cidade e, sobretudo, seus principais protagonistas. Bem articulado, Douglas reúne todas as credenciais para fazer a melhor administração da história do Museu Mariano Procópio.

Infelizmente, por incompatibilidade das funções , Douglas deixa o JF HOJE. Para mim, acho, no mínimo surpreendente ver o Douglas, a partir de hoje do outro lado. Mas desejo mesmo, boa sorte em seu novo caminho.

DOUGLAS FAZOLATO INDICADO PARA PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO MARIANO PROCÓPIO

O colunista do jornal JF HOJE, Douglas Fazolato, foi indicado, em lista tríplice, para Presidente da MAPRO. Bem informado e culto, Douglas, se for nomeado pelo Prefeito, prestará bons serviços para o município . O JF HOJE, desprovido de qualquer interesse, continuará se pautando pela absoluta liberdade de imprensa , e independência editorial para as críticas que se fizerem necessárias, alias, pauta sempre permanente do colunista e , prática comum na empresa.

AJUDE O CUSTÓDIO A NOMEAR OS AMIGOS NA PREFEITURA: PAGUE O IPTU COM "DESCONTO"

Eu vou pagar meu IPTU parcelado. Não faz o menor sentido pagar à vista. Por dois motivos: o primeiro é que grande parte desses recursos não vai para a saúde, muito menos para a educação, conforme tenta nos convencer a campanha publicitária. Vão, sim, em sua totalidade, ser direcionados para cobrir o rombo que o Bejani deixou e, que o Custódio continua aumentando (vide o escandaloso contrato do "lixão" com a Queiroz Galvão que suga milhões de Reais da prefeitura., dentre outros contratos escabrosos) .

Olhem dois exemplos de aumentos de IPTU, de dois conhecidos meus, trabalhadores , gente simples:

no bairro de Lourdes "José" pagou em 2008 R$ 68 por uma casa de tres cômodos e esse ano vai pagar R$ 220 . Reajuste de mais de 200% !!!

no bairro Cascatinha "Maria" pagou em 2008 R$ 250 por um apartamento de dois quartos e, esse ano terá de pagar R$ 650 !!! Reajuste de mais de 150% !!!

Poderia citar centenas de outros exemplos. Não vale a pena. Por isso, eu vou pagar o meu IPTU em "suaves parcelas". Quem sabe assim o prefeito não começa a exercer a "parceria de inesgotáveis receitas e verbas do governo estadual" ?

SINAL VERMELHO NAS FINANÇAS DE MINAS GERAIS

É preocupante a situação da arrecadação de impostos em Minas. Devido à crise internacional, Minas Gerais é o Estado brasileiro que mais vai sofrer. Isso porque, a economia mineira têm na industria mineral extrativista, sua principal base de arrecadação. E , como todo mundo sabe, as empresas produtoras e exportadoras de minérios brasileiros estão reduzindo drasticamente suas vendas em decorrência da queda da demanda, principalmente da China.

Mesmo fazendo a melhor administração de caixa da história das finanças públicas de Minas Gerais, o governo Aécio sabe que não existe truque ideológico em economia: sem recursos não se faz investimento. Sem investimentos não existe implantação de politicas de desenvolvimento .

Pior de tudo é que a recessão mundial vai durar, no mínimo, mais dois anos. Sorte do Custódio. Como não vai fazer absolutamente nada do que prometeu, vai usar essa desculpa (a crise internacional) para justificar a sua total incapacidade criativa de gestão da coisa pública, salvo nomear os amigos e manter os contratos implementados por Bejani.

RECLAMAÇÕES SOBRE O BLOG

Recebi muitas reclamações sobre a demora do blog em publicar as postagens. Agradeço as mensagens e, prometo ser mais rápido. Essa demora, quando acontece, geralmente se dá nos finais de semana, quando muitas vezes estou viajando e não tenho acesso à internet. Reitero a promessa de tentar, ao máximo, fazer que essa falha não se repita com frequência.

Sucessão altera o Ministério

Percebe-se que o presidente Lula já está às voltas com o contorcionismo e as filigranas que envolverão mudanças em sua equipe de primeiro nível, uma atividade política que deve aproximar-se, tanto quanto possível, do ideal de acomodação de todas as forças políticas que contribuem em sua base de sustentação. Aproxima-se a campanha de sua sucessão e a hora de uma verdadeira obra de engenharia, que, quando imita a perfeição, torna-se obra de arquitetura, tal como se deu com o ministério que Tancredo Neves construiu, mas, por ironia e capricho do destino, não pôde empossar.

Hoje, como em qualquer outra época, as dificuldades começam na corrida que os partidos empreendem, na ânsia de abocanhar as maiores cotas de poder. E se não podem ser condenados por tentarem obter as melhores posições, é de se esperar que o presidente tenha habilidade suficiente para conter os excessos de fome e sede. Ainda mais ele, que além de organizar a nova equipe é obrigado a travar o ânimo dos atuais ministros, muitos dos quais gostariam de ser contemplados com sua permanência nos próximos 20 meses. É o duplo sacrifício: desmontar e montar, acalmando os atuais ministros sem condições de serem reaproveitados e convocando os novos de forma a reduzir os atritos.
É fácil opinar sobre os desafios que se antepõem a um presidente, quando não se tem o peso de sua responsabilidade na escolha e nem os desgastes provocados pelos preteridos. O que, contudo, não nos impede de emitir opinião a respeito das mudanças no Ministério, já esperadas como inevitáveis. Primeiro, ideal é que o número de vagas seja logo reduzido, pois está suficientemente demonstrado que há um número excessivo e dispendioso de cargos e - mais grave - alguns totalmente improdutivos.
Reduzido o número de ministérios, impõe-se que na sua constituição os cargos eminemente técnicos não sejam atropelados pelos políticos e vice-versa. Mas, sobretudo, que nenhum critério derrogue a competência e a honradez, porque sem elas o governo não vai se sustentar; e, ainda que se sustente, estará condenado à mediocridade.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Municípios apertados

Muito frequente na semana que passou o noticiário que retrata a preocupação dos prefeitos das cidades de porte médio com a escassez dos recursos financeiros da administração, o que já os leva a adotar medidas funcionais de curto e médio prazos, para fazer frente às exigências do momento. Parecem realmente preocupados, porque vários deles até pensam em nova escala de férias, para não sacrificar o caixa e convocam seus assessores a partirem em busca novas saídas e idéias.

Nestes primeiros dias dos novos prefeitos, o que se tem observado numa escala que promete agravamento, é que esses municípios vão empobrecendo suas fontes de recursos, a começar pelo saturamento do IPTU, já que a alíquota não é suportada por boa parte dos ocupantes de imóveis; e, quanto ao ICMS, o que se viu até agora, antes da crise, é nada além do crescimento vegetativo, porque, se a produção anda retraída, como seria possível esperar dela melhores contribuições? Não seria diferente a expectativa em relação ao velho ISS, que nunca foi levado muito a sério pelos prestadores de ser viços.

Por fim, há o Fundo de Participação, significativo para pequenos municípios, mas, no caso dos que se encontram na faixa dos médios e grandes, é cota que acaba se perdendo diante das necessidades. Nada significativo.

Em muitos casos, tem faltado aos prefeitos maior interesse na disputa de projetos industriais, o que se espera não aconteça com os novos. Não se animam a correr atrás dos investimentos, como se satisfizessem com o que já têm. Ora, o que têm é quase sempre muito pouco, quando se considera a pobre média de produção. Precisam também encontrar a forma de despertar e provocar o capital local. Foi pensando assim que, certa vez, sugeri ao prefeito de então que mandasse elaborar projeto para a criação do Banco de Juiz de Fora, que seria a grande fonte de fomento do progresso municipal.

Uma verdade que nenhuma teoria econômica seria capaz de derrubar é que só se obtém imposto onde se produz. Se não se trabalhar para buscar o desenvolvimento industrialo caixa das prefeituras estará cada vez mais pobre.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

PARA OS AMIGOS , EMPREGOS. PARA O POVO, CORTE DE CUSTOS.

É GRAVE A CRISE DE CAIXA NA PREFEITURA :

ESTÁ UMA FARRA A ONDA DE NOMEAÇÕES POR AQUELES QUE 'GOVERNAM' COM custódio. Ele não manda em tudo, muito menos em todos. O custódio foi eleito por um grande acordo politico-financeiro e, por isso, ele não tem poder para impor suas vontades. Exemplos:

1) Vitor Valverde, do grupo do Sebastião , diz para quem quiser ouvir que não deve nada ao custódio e, que se o prefeito não gostar dos amigos que nomeou, que reclame com o Helvécio. Uma coisa é verdade . Vitor é a "Vitória" (com V maiusculo !!!) do Custódio. Em outras palavras, Custódio vive dizendo que deve sua vitória ao Vitor, ou seja, Vitor é a Vitória. Portanto, essa "Vitória" não tem preço e, por isso, o custódio vai ter de engolir Vitor... Vitor já nomeou seis amigos do peito e mais uns dez do Sebastião;

2) Sueli Reis (sabe tudo da vida do prefeito) teria nomeado a irmã e uma amiga do peito;

3) Rodrigo Matos já emplacou 18 amigos de infância e assim, prepara a estrutura de sua campanha para Deputado Estadual ;

4) e ,obviamente, o próprio custódio já nomeou mais de 200 pessoas que não têm o que fazer, a não ser receber salário e trabalhar para a campanha do filho;

E a falta absoluta de poder do prefeito em outros setores?

1) DELUMRB: o inacreditável contrato de Bejani com a Queiroz Galvão (que vai se tornar, em breve, um escandalo nacional) no valor de mais de R$ 200 milhões foi honrado por custódio (são ou não são iguais?). Já me disseram que o Bejani vai botar a boca no trombone se a empreiteira não honrar os compromissos... Quem manda é a Queiroz Galvão e sua subsidiária que nomearam até mesmo o presidente da empresa

2) Cesama, sem comentários...

3) INCASA : quem manda é o Edmar Moreira

É essa crise que fez o prefeito cortar os gastos da saúde pública e das escolas? Um crime contra a cidade ! E essa gente ainda pensa que a população acredita que a "crise internacional exige drásticas medidas para equilibrar o orçamento"!!! Poupe-nos ! Existe crise, sim, mas só para o povão . Para quem não é amigo do mensaleiro!

Enquanto isso, o funcionalismo já começa a entender que era mais fácil combater a corrupção na administração Bejani : com ele, tudo era feito às claras. Até filmar a corrupção era possível! Agora, com o mensaleiro, é mais difícil. São mais sofisticados nas ações. Reparem: o custódio não aparece nunca nos atos que simbolizam a corrupção de seu governo. Reparem! Têm sempre um bôbo falando em nome dele.

Aliás, o procuradorzinho ainda não apareceu. Vaidoso como é, deve estar se roendo. Calma, garoto, ainda vai sobrar para você. Calma...

Tudo isso é ótimo , pois o tombo será ainda maior. Quem viver verá.

CASA NOVA: CUSTÓDIO TERIA COMPRADO CASA DE 3,5 MILHÕES PARA A FILHA

Corre na cidade a noticia que o prefeito, logo após a assinatura do contrato do novo aterro com a Queiroz Galvão, teria comprado um novo apartamento para a filha na praia de Ipanema, no Rio.

Comenta-se também que o novo palácio onde Custódio vai residir, teria tido sua obra acelerada e dentro em breve a familia Mattos vai se mudar do Bom pastor para o morro do Imperador. Acho que faz todo o sentido ...

Dizem que a mansão está um deslumbre e que humilha até mesmo o castelo do Edmar Moreira . A conferir. Estamos mandando um fotografo fazer umas fotos. Todo mundo, em breve, vai poder admirar a nova casa do prefeito que adora um luxo, mas ama mesmo é o lixo... da Queiroz Galvão!

O campo reclama

Reparem que entra ano sai ano, entra governo sai governo, e o que mais se faz neste País é deplorar a situação de abandono a que tem sido relegado a atividade do campo no Brasil. É um quadro que não pode ser debitado apenas ao governo Lula, mas nem por isso o problema haverá de ganhar direito de ser condenado ao perpétuo esquecimento. A rigor, diga-se que a última vez em que se falou sobre prioridade para a agricultura foi em 1961, quando Juscelino deixou o governo, dizendo que, quatro anos depois, pretendendo retornar, todas as atenções e prioridades se voltariam para o campo. O tropeço que em 64 o destino impôs à democracia brasileira impediu aos brasileiros saber se JK cumpriria ou não aquele compromisso.
O que mais tem preocupado é que os governos tendem a praticar a política de preços baixos dos alimentos não com a redução dos impostos ou aplicação de outros estímulos, mas apertando os cintos do produtor. O professor Delfim Netto, que, não se reelegendo ficou dispensado de suspeita de agradar a quem quer que seja, tem chamado a atenção para dificuldades que estão se acumulando e podem, num futuro não muito distante, comprometer as safras. No Sul de Minas, não são poucos os que manifestam disposição de abandonar a terra, porque ela já não compensa.
Programas como o Bolsa-Família e o Fome Zero têm seus méritos e devem ser preservados, mas é preciso cuidar para que sua manutenção não imponha sacrifício aos agricultores, pecuaristas e avicultores. Até por questão de bom senso: se para a produção, não vai adiantar o feijão e o arroz custarem o mínimo; simplesmente porque não haverá feijão nem arroz.
O governo, se quer manter baixos os preços da cesta básica – e é bom que queira –, deve preocupar-se em reduzir a carga tributária, desburocratizar os financiamentos, ampliar as linhas de crédito e garantir assistência técnica ao campo. Se fizer assim, não estará correndo o risco de ofecerer água de uma fonte prestes a secar.

PREFEITURA DEIXA DEZENAS DE FAMILIAS SEM TER O QUE COMER

Os funcionários da empresa Arizona que possuía contrato de prestação de serviços para a Prefeitura, ainda não receberam salário de dezembro! Motivo: o prefeito, com seus cínicos calotes, não honrou o contrato com a empresa que, por consequência, não pode pagar os salários de seus funcionários. Em outras palavras, mais um ato irresponsável do mensaleiro! Nesse momento, covardemente o prefeito não aparece. Manda sempre os aspones, Vitor ou Vitória, não importa quem , fazer um frio e desumano comunicado afirmando que "a empresa Arizona faz parte da lista dos credores da prefeitura". E ponto final.

Para esses trabalhadores que não receberam seus salários, e por isso, atravessam graves problemas familiares , só resta uma saída: protestar, com faixas e tambores , montando acampamento em frente à casa do Prefeito no Bom Pastor. E só sairia depois que ele pagasse.

Como é que não falta dinheiro para pagar o salário de centenas de amigos que já foram nomeados para não fazer nada na prefeitura? Para os amigos não falta dinheiro. Nem para a Queiroz Galvão recolher, em contrato ilegal, centenas de milhares de Reais de nossos impostos. Dinheiro que vai, literalmente para o lixo. Porque o Custódio não renegocia esse contrato? Eu faria isso.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Corte no orçamento municipal sem novidades

Sob alegação de que a crise internacional exige medidas de contenção nos gastos, o prefeito Custódio Mattos determina que se promova um contingenciamento de 30% dos recursos do orçamento municipal já aprovado, o que parece condenar à lata de lixo seus colaboradores, os planos de campanha, e sem explicar exatamente a razão de 30%. Outras administrações públicas e mesmo as empresas privadas, estas sofrendo mais diretamente o impacto dos problemas financeiros, não ousaram corte tão profundo. Quanto à decepção que tamanha castração provoca no ânimo de seus colaboradores diretos, ainda se pode dizer que eles sabem ou devem saber com quem estão lidando. Mas à cidade e ao seu povo, já tão cedo chamados ao sacrifício, cabe advertir que vão continuar sem saúde pública e sem boa educação, sem a recuperação dos serviços públicos essenciais para as camadas mais simples da sociedade.
E as promessa de campanha? Bem, aí, quem votou deve cobrar a prometida retomada do desenvolvimento e da criação de empregos. Mas também e, sobretudo, cobrar a parceria com o governo estadual que tantos benefícios traria para Juiz de Fora ! Onde está tudo isso, Custódio? É fácil, depois de eleito, mandar os aspones empurrar as culpas para "o momento econômico internacional". Poupe-nos, prefeito! Podem anotar: não vai demorar muito e vamos assistir em Juiz de Fora ao surgimento de uma campanha de protesto e indignação, uma espécie de movimento basta de Custódio! É só esperar. Quem viver verá, pois não é possivel passar por cima de tanta promessa de campanha, e achar que nada vai acontecer. Repito: em breve vamos começar a saber de uma mobilização de descontentamento.
Por que ao invés de se esconder na facilidade de cortar custos, o prefeito não pede o auxílio tão prometido do governo do Estado? Por que o prefeito, sem se esconder nas incapacidades?, não procura a MRS, a Mercedes e a Votorantim para propor parcerias que permitam a essas empresas manter os milhares de empregos que já foram eliminados ? O que a prefeitura fez para ajudar essas empresas e pessoas ? Nada!!! Absolutamente nada! Onde está a prometida política de desenvolvimento que culminaria em muitos empregos? Onde está, reitero, a parceria com o governo estadual que resolveria qualquer problema da administração?
Digo mais: por que ao invés de cortar 30% das verba de saúde e educação não se renegocia o contrato do lixão, dado em caráter emergencial (é sempre emergencial roubar o Estado) à empreiteira Queiroz Galvão?, e que custa milhões para o município. O Ministério Público e a Polícia Federal ainda vão chegar a esse contrato.

O CORTE NO ORÇAMENTO MUNICIPAL NÃO TRAZ NENHUMA NOVIDADE. NEM MESMO A INCOMPETENCIA DO PREFEITO

Mas comprova que continua prevalecendo e predominando na personalidade do Custódio, os valores e formas de comportamento tão indesejáveis no ser humano : a mania doentia em trair e trapacear. Somente um médico como Antonio Jorge, com larga experiênciaem piscanálise, pode explicar esse tipo de comportamento. E pior: para homens como Custódio que recebem dinheiro de Marcos Valério, traição e trapaça é sinônimo de "esperteza"!
O que importa essa deformação do caráter do Custódio com a noticia de que ele mandou cortar 30% do orçamento? Tudo!!! Pois, como previsto, depois de ganhar as eleições, trairia todos as instituições sociais, religiosas (evangélicos) e politicas (siglas de aluguel que Custódio cooptou somente para ter mais tempo de tv) que o ajudaram ser eleito. E foi o que aconteceu. Sob alegação de que a "crise internacional "exige medidas de contenção nos gastos", o prefeito joga seus aliados "na lata do lixo". Até aí tudo bem, pois não se deve esperar muita coisa mesmo de quem faz acordo e convive com mensaleiro. O problema é a cidade e seu povo que vão continuar sem saúde pública e sem boa educação, sem a recuperação dos serviços públicos essenciais para as camadas mais simples da sociedade.

E as promessa de campanha? Bem, aí, quem votou deve cobrar a prometida retomada do desenvolvimento e da criação de empregos. Mas também e, sobretudo, cobrar a parceria com o governo estadual que tantos benefícios traria para Juiz de Fora ! Onde está tudo isso Custódio? É fácil, depois de eleito, mandar "aspones e asseclas", "Vitor ou Vitórias", anunciar a "seriedade e a responsabilidade que o "momento economico internacional exige" . Poupe-nos, prefeito! Poupe o povo, prefeito, de tanta covardia, hipocrisia e cinismo.

Podem anotar: não vai demorar muito será iniciado, em Juiz de Fora, o MOVIMENTO BASTA DE CUSTÓDIO! É só esperar. Quem viver verá, pois não é possivel um cidadão mentir como esse prefeito mentiu durante a campanha e achar que nada vai acontecer. Repito: em breve vamos começar a assistir o movimento BASTA CUSTÓDIO ! Olhe o exemplo do Bejani! Saiu pela porta que entrou...
Porque ao invés de se esconder na incompetência e na facilidade de cortar custos, o prefeito não pede auxilio tão prometido do governo do Estado? Porque o Custódio, ao invés de se esconder atrás de sua incapacidade para resolver os problemas do município, não procura a MRS, a Mercedes e a Votorantim para propor parcerias que permitam essas empresas manter os milhares de empregos que já foram eliminados em sua " administração" ? O que a prefeitura fez para ajudar essas empresas e pessoas ? Nada!!! Absolutamente nada!!! Mas empregos na prefeitura para os amigos do prefeito, esses nós sabemos, não estão faltando!

Onde está, prefeito, a sua prometida politica de desenvolvimento que criaria tantos empregos? Onde está, reitero, a parceria com o governo estadual que resolveria qualquer problema de sua administração ? Onde está você prefeito? Apareça, não tenha medo! Mas mostre serviço! Sua covardia é conhecida. Sua incompetência também. Falta mostrar, e vamos estar aqui para ver, como você vai acabar esse "governo" de mentiras e falcatruas. É só uma questão de tempo.

ps. porque ao invés de cortar 30% da verba de saúde e educação, o Custódio não renegocia contratos como o do lixão que foi doado em caráter emergencial (é sempre emergencial roubar o Estado) `empreiteira Queiroz Galvão e que custa milhões para o municipio. Em outras palavras... deixa pr'ra lá.Foi um contrato feito pelo Bejani! Mostra coragem Custódio...Corta! Renegocia! O Ministério Público e a Policia Federal ainda vão chegar nesse contrato. Vamos ver se você quer mesmo economizar recursos. Figueiroa, onde está você?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

VENDA DA SEDE DO TUPI

Hoje, é o último dia (sem nada ter sido publicado em ata) para os interessados entregarem suas propostas para compra da sede do Galo. A conferir.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Dívida dos Municípios

A cada dia, quase em ritmo de seriado, tomamos conhecimento de novos fatos que se juntam aos antigos, para expor a pobreza a que acabou sendo condenado o Estado de Minas, tudo para confirmar que precisamos mexer, o mais rápido que pudermos, nos desafios estruturais, velhos problemas calejados, que, passam os governos, e eles continuam. Às vezes obras concentradas na capital, com excepcional cobertura da mídia, dão idéia de que toda Minas vai bem, mas não é assim. É preciso certa reserva em relação às campanhas oficiais.

Agora, para mostrar de novo essa realidade, foi divulgado que nossos municípios estão com dívidas acumuladas em cerca de R$ 7 bilhões, que a rigor teriam de ser extintas ainda no ano passado, o que certamente não aconteceu, mesmo que sobre os prefeitos pairasse a ameaça da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ora, é facil deduzir que, estando mal o Interior, é o Estado no seu todo que está com a saúde combalida, como se fosse um corpo com atraente plástica externa, mas os órgãos internos tomados pela doença. A avaliação é ainda mais correta se tomar por base relatório da Confederação dos Nacional dos Municípios, em que aparecem 26% das prefeituras inadimplentes.

Não é suficiente, muito menos justo, jogar responsabilidades e culpas sobre os ombros dos prefeitos, pois a maioria deles tem competência e sabe como lidar com a coisa pública.

Penso que o Congresso Nacional precisa assumir coragem para eliminar os motivos do empobrecimento do Interior, a começar por provocar o aumento da cota de participação das prefeituras no bolo tributário, excessivamente concentrado na União. Nessa divisão, o que sobra para os municípios é um saldo modesto que jamais atinge os 20%. Afora isso, sofrem o contingenciamento no repasse de recursos federais, muito mais inacessíveis quando os prefeitos não rezam pela cartilha política dos estágios superiores.

É certo que, ao serem chamadas a explicar o acúmulo das dívidas teremos de ouvir a velha ladainha de que tudo se deve à incompetência municipal. Os críticos, que estão no governo federal, e em menor número no governo do Estado, não percebem as dificuldades das prefeituras para arrancar verbas, como também preferem desconhecer as oscilações da participação no rateio do ICMS. Com isso vamos enfrentando um problema real sob falsas interpretações.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

AS DIVIDAS DO TUPI E COMO SERA VENDIDA A SEDE DO CENTRO. A PECHINCHA IMOBILIÁRIA DO ANO!

Já disse que somente a fusão patrimonial é a única saída para os três clubes populares da cidade voltarem a ter importância nos esportes da cidade , do estado e, quiçá, do Brasil. Cheguei até mesmo a fazer essa proposta. No inicio, antes de ser eleito, o Áureo Fortuna me deu a palavra dele que iria trabalhar para realizarmos esse objetivo. Eleito, pulou fora me dando desculpas esfarrapadas. O Luis Carlos do Tupynambás gostou da idéia e também topava a analisar a proposta. Infelizmente não deu em nada.
Poderíamos ter um clube forte, focado nos dois esportes que Juiz de Fora sempre foi um seleiro de talentos : volei e futebol . Venderia-se parte do patrimônio, construindo-se um moderno parque de treinamentos, além de propor ao município um comodato do estádio municipal , dentre outras propostas que mudariam radicalmente o esporte na cidade, assim como se faz nas cidades do porte de Juiz de Fora. Minha proposta não vingou e o resultado está aí: o Tupi vai vender sua sede, não vai sobrar dinheiro para planejar o futuro, e o Galo vai continuar penando até acabar. É só uma questão de tempo. Não adianta vender patrimônio do clube para amigos. Não vai mudar a realidade do clube. Mas se os sócios e a população não estão reclamando ...

Dito isso, já que a Sede será mesmo vendida, vamos às condições do negócio. Até o momento só houve uma proposta, que seria do empresário Edson Alvim em conjunto com uma revendorara de automóveis (a confirmar, ambos). A proposta, foi de R$ 475 o m2 quadrado. Mas estaria combinado de se pagar R$ 500 , preço "exigido" pelo Conselho do clube. O problema é que mais três grupos, um de Minas, um do Rio e mais um de Juiz de Fora já estão com as cartas-propostas prontas para entregar na terça feira, dia marcado para os interessados entregarem suas ofertas.

Se não fosse esses grupos que comparecerão, certamente com propostas infinitamente melhores, a venda da Sede do Tupi seria a MAIOR PECHINCHA DA HISTÓRIA DE JUIZ DE FORA, pois vejam o preço e as condições:

1) PREÇO DO IMÓVEL : 15 mil m2 X R$ 475 = R$ 7,2 milhões

2) CONDIÇÕES DE PAGAMENTO:

2.1) Assunção de dívidas no valor de R$ 4,5 milhões ( ver lista abaixo) e,
2.2) Saldo de aproximadamente R$ 3,0 milhões a "combinar ",mesmo dizendo que será à vista, isso não vai acontecer (vai demorar um tempo até a documentação ser liberada). Pode ser que o clube só receba o saldo anos depois.



Mas onde está o "pulo do gato" que faz dessa operação o maior negócio da história imobiliária de Juiz de Fora, cuja área ninguém sequer sabe quem avaliou.

São dois pulos:

1) os compradores vão fatiar o terreno e com isso faturar milhões de Reais. Um corretor amigo e muito esperto, me disse que, dividido em lotes, o terreno vale mais deR$ 20 milhões!!! E isso que os compradores vão fazer. Podem anotar.

2) as dívidas, como se pode atestar, são todas negociáveis e que serão substancialmente reduzidas, salvo os impostos que podem ser parcelados em mais de cinco anos . Fora isso, a vontade do credor em receber faz, naturalmente, que ele dê um bom desconto na dívida. Em outras palavras, o que gira em torno de R$ 5 milhões, vai custar, efetivamente, perto de R$ 1,0 milhão, se tanto.

E viva Juiz de Fora! E viva o Galo Carijó! E viva o Áureo Fortuna e sua Diretoria. Terça feria vamos lá ver as ofertas.

As dívidas e seus credores:

1) Reclamações Trabalhistas

N° Processos
03/01532/05-00/001 R$ 13.669,28
01253-2005-037-037-03-00-3 R$ 17.972,89
0064-2007-036-03-00-8 R$ 63.037,56
01039/05-035 R$ 138,79
01210/00-036 R$ 776,73
00634/06-036 R$ 4.997,00
00758/07-036 R$ 23.687,80
01474/05-036 R$ 755,32
01034/05-037 R$ 1.093,84
00955/05-037 R$ 3.180,18
00383/05-037 R$ 3.180,18
00939/06-038 R$ 11.000,00
00181/08-038 R$ 3.500,00
02196/06-143 R$ 1.000,00
001192/06-143 R$ 31.008,43
01308/07 R$ 40.000,00
00993/07 R$ 22.123,95

Total R$ 241.121,95



2) Relatórios Federal

N° Processos

2007.38.01.004103-9 R$ 9.997,11

2002.38.01.005794-0 R$ 142.229,08

2004.38.01.002248-7 R$ 49.971,10

2004.38.01.004279-0 R$ 53.469,35

2005.38.01.001619-2 R$ 214.370,93
2005.38.01.001915-3 R$ 35.337,23

2002.38.01.001217-7 R$ 6.674,11

2007.38.01.004565-0 R$ 137.648,54

2004.38.01.002379-0 R$ 10.826,91

2004.38.01.003696-1 R$ 22.207,99

2005.38.01.003711-7 R$ 55.623,96

2008.38.01.000412-3 R$ 49.081,31

2008.38.01.000410-6 R$ 17.252,05

2007.38.01.005364-3 R$ 454.352,80

Total R$ 1.259.042,47


3) Relatórios Justiça Comum

N° Processos

014505214475-8 R$ 3.800,00

014503068573-2 R$ 1.156.121,98 O que deve ser isso?

014505273483-0 R$ 37.621,00

014503117718-4 R$ 66.000,00

Total R$ 1.263.542,98


4) Caixa Econômica Federal - FGTS

Data Apurada

Até 2005 R$ 78.308,49

Total R$ 78.308,49


5)Cesama

Matrícula

A-090022 R$ 34,20

A-090011 R$ 11.570,68

A-090027 R$ 1.254,74

A-090025 R$ 1.256,87

A-090026 R$ 67,33

A-090024 R$ 50,02

A-090078 R$ -
A-090012 R$ -

A-090013 R$ 2.977,85

A-090015 R$ 35,16

A-090010 R$ 110,40

A-090014 R$ 4.749,90

A-090021 R$ 105,34

A-090017 R$ 3.121,32

A-090020 R$ 39,89

A-090018 R$ 6.370,07

A-090019 R$ 70,64

A-090023 R$ 25.691,78

E-081061 R$ 4.489,72

E-081001 R$ 63.154,72

E-081053 R$ 33.123,22

A-090016 R$ 106.482,94

A-090001 R$ 199.571,65

Total R$ 464.328,44 - Uma pergunta: a CESAMA já cobrou essa dívida?


6) Anistia R$ 275.176,91


7) Impostos Municipais

IPTU E Taxas R$ 184.522,15

Total R$ 184.522,15


8) Fazenda Estadual

Taxas e Icms

Taxas R$ 68.675,38

Taxas R$ 57.011,73

Icms R$ 17.133,85

Autos de Infrações R$ 203.761,09

Total R$ 346.582.05


Bic Banco R$ 257,000.00

Tributos Inadiplentes R$ 112,000.00

INSS R$ 147,645.86

Rezende Imóveis R$ 8,353.73


TOTAL GERAL SEM CORREÇÃO :R$ 4,362,447.91

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O mundo em expectativa

A poucas horas da posse do presidente Obama, dos Estados Unidos, avolumam-se as expectativas em torno de um novo tempo para as relações internacionais, sentimento que se justifica plenamente, porque o que se decide em Washington repercute nos quatro cantos da Terra. O presidente americano, é, sob vários aspectos, um gerente de negócios que afetam a todos.
Hoje, certamente que parte desse interesse procede do desejo de ver chegado o final melancólico do governo Bush, cujo desgaste produz um dos maiores índices de rejeição da política americana nos últimos tempos. Mas Obama é mesmo a referência central, o objeto do interesse geral; eu diria também uma curiosidade universal, por causa de suas origens, da pele, do símbolo de mudança que soube encarnar. É como se o mundo se sentisse em véspera de superar antigas frustrações. E tudo amanhecesse diferente no dia seguinte.
Mas as coisas não são exatamente assim, muito menos da forma como a gente gostaria que elas fossem. Exatamente por governar o país mais poderoso do mundo, Obama tem suas limitações, e não raro vai ceder em suas convicções, forçado por contingências e circunstâncias, que fluem e refluem de complexo e incontrolado jogo de interesses. O caso mais ilustrativo do momento é a guerra do Iraque, que todos gostaríamos de ver terminada amanhã. Provavelmente o próprio presidente assim o desejasse. Mas não depende só dele, só de seu governo. O poder é bom, mas é complicado.
Há que se considerar o caso do Brasil, onde também foi intensa a torcida para que Obama saísse vitorioso, pois se trata de um pacifista, origem negra, como a maioria dos brasileiros, mas, sobretudo, o oposto a Bush. Perfeitamente justificável tal preferência. O que não pode ser desconsiderado é que ele é presidente dos americanos, não nosso. Não haverá de nos contemplar com gentilezas, se elas contrariarem interesses da economia de seu país. Esperar, por exemplo, que Obama renuncie ao modelo protecionista, que nos limita acesso ao mercado americano, é sonhar com o impossível.
A torcida agora é apenas que ele seja o melhor possível para os seus e para o mundo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CARTA DA MARIA LUCIA, SÓCIA DO TUPI.

Veja a que ponto chegou a falta de caráter, a falta de responsabilidade e de honestidade dos últimos dirigentes do Tupi. Há anos sou sócia do clube, já participei de diretoria e até do Conselho Fiscal. Já cheguei a ser suspensa do clube, por denunciar abusos dos dirigentes da época. Tenho a certeza que a torcida carijó está indignada. Muitas vezes nas reuniões do Conselho Fiscal (em gestões anteriores) chegamos a colocar em pauta e em discussão, os grandes problemas que todos os dias apareciam ( dívidas, falta de prestação de contas, contratos abusivos etc.) . Muitos ouviam e ainda apoiavam os dirigentes que prometiam soluções, como nos contos de fada...
Tenho a certeza que muito colaborei para não ver o Tupi deste jeito: acabado. Falei, lutei, denunciei, mas uma andorinha só não faz verão. Que esta nova diretoria saiba realmente, o que está fazendo, pois logo no inicio do mandato, não tomaram providência alguma sobre o sumiço dos R$ 350 mil.
Por favor, sr. Presidente, convide a todos associados para participarem desta decisão. O clube é dos associados e não dos dirigentes e dos conselheiros. Vamos usar o bom senso. O associado merece respeito.
Parabéns, Maria Lúcia! Você está falando por milhares de associados que amam o Tupi! Omar.

VENDA E O FIM DO TUPI: MINHAS DESCULPAS PÚBLICAS AO MEU AMIGO ROGÉRIO MORAES

Meu prezado Rogério,
Hoje, custei a acreditar, algumas postagens elogiam as tuas. Refiro-me às críticas, confesso muitas vezes ácidas que você se referia ao Tupi, mas que sempre externaram, de forma honesta (e muito engraçada) sua opinião. O pior, é que você tinha razão e me alertou sobre pessoas que "dirigiam" o clube. Nos últimos 5 anos, dilapidaram o patrimônio do clube e nada aconteceu. Roubaram dinheiro no caixa! E ficou tudo por isso mesmo! Não abriram ínquérito interno, muito menos deram queixa à policia. O clube não paga água há anos à Cesama, que também não cobra e tudo fica como está. Os alugueis estão penhorados por ações até de parentes de ex dirigentes!!! Isso é o Tupi. Você estava certo.
Agora, que acabou o acordo com o Bejani, descobriram uma nova fórmula para "sa(ca) near"as finanças do clube: vender a sede! Não é necessário e não vai resolver nada!A solução para o Tupi é simples: parcelar a dívida, ou fazer a fusão entre os tres clubes.
Dessa venda, só alguns poucos vão se beneficiar, pois se quisessem mesmo sanar as finanças do clube, teriam feito um processo de venda aberto . Pergunta que não pode calar: alguém soube da decisão da direção do clube em vender a sede? Alguém viu o anúncio em algum lugar? Mas ontem já havia uma proposta..., daquele que me parece ter sido o único a tomar conhecimento da intenção de venda da sede do Tupi : o empresário Édson Alvim.
Quando há aproximadamente seis meses, o colunista do JF Hoje, Douglas Fazolato noticiou que a sede do Tupi seria vendida, o Presidente do clube, Áureo Fortuna ligou para "desmentir", e ainda ficou danado da vida com o Guilherme Horta, ex gerente administrativo do clube, achando que ele teria sido a fonte do Douglas. Não foi o Guilherme. Fui eu. E tá vendo como acertei!
Por tudo isso Rogério, tenho de lhe pedir desculpas, de verdade. Se tivesse lhe ouvido, não teria colocado tantos recursos no clube. Não me arrependo. Não deixei o futebol do Tupi acabar.Tive momentos de alegria e de satisfação ao retornar com o time para a primeira divisão. Duro foi ver, logo em seguida, que preparei o clube para ser entregue, de mão beijada, para o Bejani e sua turma, justo pelo Presidente que ajudei ser eleito! Mais duro ainda é ver fazerem uma operação como essa em que todos ganham, menos o Tupi.
Já me posicionei contra a venda e se não conseguir impedi-la, vou lutar para que façam de forma limpa. Se querem vender que façam de forma transparente, cujo objetivo é um só: ser transparente!
Desculpas Rogério por ter achado que você não conhecia o clube e as pessoas que "amam o Galo". Você tinha razão. Eu é que, pensando que ao ajudar, "cantava de galo". Entrei foi de pato...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

SEDE DO TUPI SERÁ COLOCADA A VENDA HOJE

O Presidente do Tupi, Áureo Fortuna, convocou por carta os associados do Galo para uma Assembleia, à realizar-se, hoje às 19 hs, na sede do centro. Já achei estranho ele não me ligar para pedir para a convocação ser publicada gratuitamente no JF HOJE, como fez na época em que ele foi candidato a presidência do Galo, no que foi prontamente atendido. Realmente não entendi. Poderia ter pedido até mesmo ao César Romero que também colocaria de graça, conforme me disse o Guilherme Horta. Acho que todos os sócios e torcedores do Galo deveriam ser chamados para opinar. Melhor dizendo, toda a cidade deveria estar sabendo da intenção do Áureo em vender s Sede do Tupi.

Já, de antemão (é assim na nova ortografia?) aviso: sou contra e, por isso, já notifiquei extra-judicialmente o Presidente Áureo Fortuna . Dizem que quem está com interesse em adquirir o imóvel do centro da cidade ( o melhor terreno comercial de Juiz de Fora) seria o empresário boa praça Edson Alvim . Ele já teria até mesmo alugado uma pequena sala do clube para "fincar raízes".

O Tupi não deve quase nada diante de seu patrimônio. Não precisa vender nada. Precisa é de um bom advogado para defender o patrimônio do clube das ações no mínimo "sem vergonha". Em outras palavras: ações duvidosas do ponto de vista ético e que visam somente a destruição do clube. A sociedade deve se rebelar e não deixar que o clube acabe de vez. Se essa venda acontecer, o Tupi morre. Lembram quando venderam A sede do Botafogo em General Severiano? O clube carioca quase desaparece.
Deve também o clube procurar as instituições públicas e acertar o passivo fiscal (INSS, Receita Federal e Estadual), propor parcelamento da dívida de acordo com a Lei e, dai em diante, se modernizar para ganhar títulos, mas sem precisar trair a a estória do clube ao não dilapidar o seu patrimônio. Quero ver a torcida o que vai fazer e dizer.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O clamor dos bairros

São muitas as cartas e mensagens eletrônicas, para não se falar dos telefonemas que o jornal recebe diariamente, em sua maioria formulando queixas e pedindo providências para melhorar a vida das pessoas que vivem nesta cidade. Procuro, tanto quanto possível, tomar conhecimento dessas manifestações. Os apelos são realmente inúmeros e frequentes, o que leva alguns colegas a lamentar seu conteúdo: só se fala em coisas ruins, nunca se elogia, raramente se exalta o que é bom. Ainda bem, digo eu, com o meu otimismo de sempre. Enquanto o mal e o mau forem notícia, e portanto novidade, teremos razão para festejar. Pior se chegarmos a um dia em que o ruim seja tão comum que nem mereça mais ser notícia.
Mas nada disso remove a preocupação com a situação de vários bairros da cidade, de onde procede a quase totalidade das queixas que pedem a intervenção e o apoio do jornal. E é sobre isso que quero falar hoje, impressionado com os problemas enfrentados pelos moradores, não apenas nestes dias de muitas chuvas e dos problemas que elas arrastam. São dificuldades que se perenizam.
Não sei se devíamos ter uma secretaria que cuidasse de criar e executar políticas específicas para os bairros. Confesso desconfiar das estruturas administrativas repletas de órgãos, porque eles acabam caindo na inércia. Seja como for, é preciso que se promova uma ação corajosa em relação à periferia, a começar pelos pontos mais distantes, que são, invariavelmente, os mais pobres. E é onde, salvo algumas exceções, nada se pede que custe fortunas à prefeitura. Os moradores querem o esgoto tratado, o lixo recolhido, sua rua calçada. Perceba-se que os bairros nunca pleiteiam obras de envergadura. O que querem são serviços de manutenção. Nada que seja capaz de provocar sangria no orçamento do município.
Talvez oferecesse bons resultados um sistema de ações integradas entre as secretarias afins, obedecendo-se a um calendário preocupado com eficiência e resultados.
É apenas uma idéia, que sinto respaldada no volume de preocupações que chegam dos bairros, muitos deles filhos mal formados dos loteamentos irregulares e invasões, e desse passado vêm trazendo suas dificuldades.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Nada muda sob o sol de Minas

De quando em vez, ocupo-me de rever as coisas que andei escrevendo no passado, para saber o que mudou, se é que mudou. Também para aferir se algo contribuiu para que eu mude de idéia, e é o que me leva a um outro tipo de capricho: vou no aniversário de meus artigos, como fiz em relação ao texto que publiquei em 12 de janeiro de 2008. Está lá:

“Dentro de algum tempo, quando a lama poluidora acabar de escorrer e as chuvas forem embora, tudo voltará àquela normalidade que contempla a impunidade.”

“Há todo um jogo de falsidades que em ocasiões como esta se pratica sobre a população. Querem ver outro exemplo? Toda vez que ocorre um acidente como o que se abateu sobre a região de Miraí, os órgãos de defesa ambiental mandam seus técnicos sobrevoarem a área afetada, para depois elaborarem relatórios inúteis, condenados a permanecer engavetados ad perpetuam. Por que não se cuidou de sobrevoar a região antes, para agir preventivamente?”

Ve-se que, passados dois anos, o cenário dos estragos causados pelas chuvas é o mesmo. Mais distante ainda, fui ver o tema de minha conversa com os leitores nesse mesmo dia em 2007. Reedito:

“Ainda não atinei para os objetivos, se é que existem, da decisão do governo do Estado de criar a Secretaria Extraordinária de Reforma Agrária, confiada a Manoel Costa, um político sempre pronto a participar da administração pública. Ainda há pouco era secretário de Turismo, e, passando agora para a reforma agrária, devo confessar que desconhecia suas aptidões para servir ao povo mineiro em campos tão diferentes. As disputas e a ocupação de terras, que ocorrem em todos os lugares, não chegam a constituir problema dos mais sérios em Minas. As refregas isoladas de que se tem notícia e a distribuição de áreas para cultivar nunca me levaram a supor que justificassem a criação de mais uma secretaria com tal estrututa administrativa.”

Passados dois anos, também aí permanece minha dúvida. Por que uma secretaria, com toda uma custosa estrutura, sem necessidade, torrando o dinheiro do contribuinte?

Continuo esperando que os governos me façam mudar de idéia.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Reforma que não avança

Seria pitoresca, não fosse trágica, a confusa trajetória da reforma política brasileira, assunto a que nossas lideranças vêm dando trato há uns vinte anos, com raros avanços e muitos retrocessos. O misto de trágico e pitoresco é que sempre se encontra uma razão forjada para o adiamento de decisões. Ainda agora, é engraçado ler que essa reforma, a mais importante de todas, e por isso devia ser a mais urgente, não progrediu no ano passado porque era ano e eleição, e nem progredirá neste 2009 porque estamos em ano que antecede a escolha do novo presidente da República. Não haverá como dar atenção especial às mudanças exigidas pela organização política. O que dizer, então, de 2010, quando se elegerá o presidente?

Esses argumentos, sempre repetidos, indicam que jamais haverá reforma, porque eleição há de dois em dois anos, e sempre a desculpa esfarrapada. Esquisito esse contra-senso, porque, na verdade, o processo eleitoral é que devia estimular e apressar a reforma que diz respeito a ele.

Acredito, cada vez mais firmemente, que essa é uma daquelas matérias que não evoluem, apesar de sua imensa importância, exatamente porque poucos a desejam sinceramente, embora todos afirmem fazer fé nela. Em um ou outro aspecto, o que for mudado no arcabouço da estrutura político-partidária fere interesses. E como no antigo sistema cada congressista tem um aspecto que lhe agrada mais, como também abomina outros, acaba que a reforma desagrada no geral. Condenada a envelhecer nas gavetas.

Velho assunto esse. Lembro-me que na década de 80 o Congresso já dispunha de pareceres do senador Francelino Pereira, favoráveis a alguns dos itens mais relevantes, tratando de questões essenciais, dessas que nem comportam maiores divergências. Pois nem essas conseguiram romper o desânimo dos congressistas.

Diz-se, agora com frequência, que a reforma chegou a tal estágio de desinteresse, que qualquer progresso em relação a ela fica apenas na dependência da boa vontade do presidente da República. Nesse caso, surge outra dúvida: até que ponto ele a deseja? e, se a desejar, quando vai dar o sinal verde?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Ônibus, um serviço compatível

Uma recente decisão da prefeitura, tomada em momento de transição administrativa, denunciou o antigo modelo de exploração do serviço de transporte coletivo, ao mesmo tempo em que se anunciou futura abertura de concorrência pública para que tal serviço fosse contratado sob novas bases. Há mais de ano, talvez pouco menos, tenho me batido por um estudo profundo e sério sobre os ônibus na zona urbana, não propriamente por questionar a qualidade do transporte oferecido à população de Juiz de Fora, que se não está entre os melhores do País, também não figura entre os mais dignos de críticas. Meu questionamento se referia, principalmente, à intimidade com que o então prefeito Alberto Bejani discutia e acertava interesses comuns com empresários do setor. O que, aliás, como é do conhecimento geral, acabou virando caso de polícia.
Quando chegar o momento de se reverem as planilhas, e não se sabe exatamente quando isso deverá ocorrer, é preciso que alguns pontos sejam tratados com critério e seriedade. Quanto ao primeiro ponto, para nos preservar dos graves equívocos morais que assistimos no ano passado, exige-se muita transparência na condução dos entendimentos entre as autoridades e os transportadores. Com tudo às claras, a sociedade organizada pode fiscalizar e defender seus interesses.
Outra questão a se observar é que a fixação da tarifa não deve ser pautada sob a ótica das conveniências políticas nem demagógicas. O serviço de ônibus haverá de ser o melhor possível, mantido com base em tarifa compatível com a média salarial dos usuários. De que adiantaria um serviço de altíssima qualidade, portanto muito caro, se não há quem possa financiá-lo? Impõe-se, ainda, considerar que um serviço de alta relevância, absolutamente indispensável, tem de privilegiar o interesse da comunidade que dele não pode abrir mão.

CUSTODIO APLICA MAIS UM CALOTE E NÃO PAGA EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO E DE PUBLICIDADE

Em reunião realizada na Prefeitura, o Secretário Rodrigo Barbosa, comunicou oficialmente às empresas de publicidade e de comunicação que, por ordem do prefeito Custódio Mattos, as dívidas vencidas não serão honradas e que não existe data para equacionamento do passivo. Estavam presentes à reunião todos os jornais, televisões e rádios, além das empresas de propaganda de Juiz de Fora. Em outras palavras: Mais um CALOTE !!!

O silêncio foi absoluto, salvo do Diretor da TVE, Ericson Aragão, que de forma objetiva disse que entregou o produto e que por esse exclusivo critério deveria receber o que é devido . Para boa parte das empresas é fundamental receber o que a prefeitura não quer pagar. No entanto, a desculpa da administração tucana-bejanista é de que o Tribunal de Contas do Estado está investigando especificamente dívidas de publicidade do município e, que por isso, suspendeu os pagamentos.

Que bobagem esperar por parecer do Tribunal de Contas! É só perguntar aos tucanos-bejanistas Suley Reis e Victor Valverde. Eles sabem de tudo, pois foram companheiros inseparáveis e membros do primeiro escalão do governo Bejani . Ninguém melhor do que eles para informar como tudo aconteceu. Eles sabem exatamente como se operava na administração Bejani. Vitor Valverde operava tanto que ficava esgotado e por esse motivo, para descansar nos finais de semana, dizem que construiu a maior mansão de Ibitipoca. Vou dizer e repetir : essa "administração" tucana-bejanista não vai muito longe... As práticas e os professoress são os mesmos...

Em tempo: alguém poderia me dizer o que Custódio fez para defender os empregos perdidos pelos trabalhadores da Mercedes, Votorantim e Belgo? O "governo " tucano-bejanista poderia antecipar o seu plano de criação de empregos tão prometido. A coisa tá ficando feia.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

CUSTODIO: MENTIRA, CALOTE E DINHEIRO NO LIXO

O prefeito Custódio anunciou que "vendeu" a administração das contas da Prefeitura ao Banco do Brasil. Vamos, primeiro, explicar do que se trata essa "venda" : o mercado financeiro ( bancos ) disputa com apetite a administração do dinheiro das prefeituras, o que significa, por exemplo, no caso de Juiz de Fora, fazer o pagamento de salários aos milhares de servidores municipais. E por que os bancos pagam milhões para terem direito de administrar nossos impostos? Porque, simplesmente, eles terão a oportunidade de vender seus produtos, não só para a prefeitura, mas para os milhares de funcionários, tais como seguros, empréstimos e, obviamente, aplicações financeiras, operações que farão o banco que "comprou" as contas recuperar todo o investimento pago à Prefeitura para administrar os dinheiros públicos.
Assim tem acontecido em todo o Brasil, ou seja, as prefeituras conseguem mais uma nova e excelente fonte de recursos, "vendendo" aos bancos o direito de administrar o dinheiro do povo. Agora, vamos ao caso especifico de Juiz de Fora, onde mais uma vez a "operação de venda ", como na época de Bejani, foi conduzida de forma irresponsável e realizada sob a mais absoluta incompetência de Custódio Mattos. E porque digo e afirmo que o prefeito mentiu ao anunciar o valor negociado com o Banco do Brasil e porque essa desastrada operação causou prejuízo de milhões de Reais à Prefeitura? Vamos aos fatos:
1) A MENTIRA : de fato, Custódio vendeu a conta da Prefeitura por R$ 23 milhões, mas só deixou de dizer que a prefeitura terá de devolver R$ 13 milhões ao Banco Itaú. Portanto, o valor líquido que o município devia receber em seu caixa seria de R$ 10 milhões e não R$ 23 milhões como anunciou o prefeito;
2) O CALOTE : Custódio, em sua declaração de incompetência, comunicou à população que "nosso propósito é que a devolução dos recursos (ao Itaú) aconteça a longo prazo " (calote). Em outras palavras, o prefeito, apoiado financeiramente por grandes empresários da cidade e acostumado a receber e gerir recursos sujos ( Custódio recebeu R$ 25 mil do corrupto Marcos Valério) , o dito "defensor da moralidade pública" já começa sua administração aplicando calote no mercado.Vamos ver como vai se comportar com as dívidas junto aos hospitais particulares e empresas credoras da prefeitura.
3) MILHÕES NO LIXO : quando Bejani negociou diretamente com o Itaú, denunciei que a operação era ilegal e prejudicial ao município, uma vez que, em primeiro lugar, era obrigatória a licitação, e a falta desta causaria milhões de Reais de prejuízo, dado que as contas da prefeitura valem, segundo avaliação do próprio mercado financeiro, cerca de R$ 50 milhões. Não deu outra, ou seja, Juiz de Fora perdeu milhões. Mas não é que o Custódio teve o mesmo "surto de inteligência" e copiou o Bejani? Em outras palavras, também não fez oferta pública para ver que banco pagaria maior valor para administrar as contas da PJF, preferindo entregá-las, sem concorrência, ao Banco do Brasil, ao contrário de 99% das cidades do país que fazem licitação. Segundo o prefeito a Lei permite que não seja realizada a licitação quando a operação é realizada com banco estatal. Há controvérsias. Renomados juristas brasileiros consideram ilegal a falta de licitação. Legal ou ilegal, o inacreditável, o principal não foi dito: não realizando a licitação a prefeitura jogou fora mais de R$ 25 milhões, preço do hospital prometido na campanha e que, será "construído" na Zona Norte (de acordo com Custódio o hospital será erguido em 24 meses. Portanto, faltam 23 meses e três semanas para a entrega da obra...)
Em resumo: incompetência e absoluta falta de conhecimento de gestão financeira do atual prefeito causaram prejuízo, no mínimo de R$ 25 milhões ao povo de Juiz de Fora. Inacreditável!!!
A incompetência do Custódio já era conhecida da população, particurlarmente pelo ex Prefeito Tarcisio Delgado (que saudades...) que nunca se cansou de dizer que ele havia quebrado a Prefeitura. Mas daí a jogar dinheiro no lixo e dar calote, são as primeiros novidades da administração "tucana-bejanista".