A cada dia, quase em ritmo de seriado, tomamos conhecimento de novos fatos que se juntam aos antigos, para expor a pobreza a que acabou sendo condenado o Estado de Minas, tudo para confirmar que precisamos mexer, o mais rápido que pudermos, nos desafios estruturais, velhos problemas calejados, que, passam os governos, e eles continuam. Às vezes obras concentradas na capital, com excepcional cobertura da mídia, dão idéia de que toda Minas vai bem, mas não é assim. É preciso certa reserva em relação às campanhas oficiais.
Agora, para mostrar de novo essa realidade, foi divulgado que nossos municípios estão com dívidas acumuladas em cerca de R$ 7 bilhões, que a rigor teriam de ser extintas ainda no ano passado, o que certamente não aconteceu, mesmo que sobre os prefeitos pairasse a ameaça da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ora, é facil deduzir que, estando mal o Interior, é o Estado no seu todo que está com a saúde combalida, como se fosse um corpo com atraente plástica externa, mas os órgãos internos tomados pela doença. A avaliação é ainda mais correta se tomar por base relatório da Confederação dos Nacional dos Municípios, em que aparecem 26% das prefeituras inadimplentes.
Não é suficiente, muito menos justo, jogar responsabilidades e culpas sobre os ombros dos prefeitos, pois a maioria deles tem competência e sabe como lidar com a coisa pública.
Penso que o Congresso Nacional precisa assumir coragem para eliminar os motivos do empobrecimento do Interior, a começar por provocar o aumento da cota de participação das prefeituras no bolo tributário, excessivamente concentrado na União. Nessa divisão, o que sobra para os municípios é um saldo modesto que jamais atinge os 20%. Afora isso, sofrem o contingenciamento no repasse de recursos federais, muito mais inacessíveis quando os prefeitos não rezam pela cartilha política dos estágios superiores.
É certo que, ao serem chamadas a explicar o acúmulo das dívidas teremos de ouvir a velha ladainha de que tudo se deve à incompetência municipal. Os críticos, que estão no governo federal, e em menor número no governo do Estado, não percebem as dificuldades das prefeituras para arrancar verbas, como também preferem desconhecer as oscilações da participação no rateio do ICMS. Com isso vamos enfrentando um problema real sob falsas interpretações.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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6 comentários:
A REVELAÇÃO colocada neste blog, nesta data não é novidade. Dívidas...dívidas e mais dívidas.A FAVORITA ainda continua sendo a dívida do Tupi.Incrível acreditar: verdadeiro PÂNICO em JF.É um capítulo na passagem do Clube que não VALE A PENA VER DE NOVO.Amanhã nova reunião do Conselho Deliberativo. Que não seja lá um NEGÓCIO DA CHINA, mas que seja uma solução digna, honesta e verdadeira.Seria FANTÁSTICO ouvir que tudo foi resolvido de modo que a gente possa sentir orgulho de pertencer à família carijó.O Conselho Consultivo do Clube (formado pelos ex presidentes), de acôrdo com o estatuto, deve ter participação ativa nestas negociações. Para que tudo aconteça de uma forma correta, etapas não devem ser queimadas.E que os associados do Tupi (não apenas os 40 sócios pagantes), mas todos aqueles que têm seus quinhões isentos de mensalidade, amparados pelo Estatuto,tomem conhecimento das decisões antes do fechamento das negocições.Não quero fazer deste comentário uma MALHAÇÃO, mas gostaria que a reunião fosse um FESTIVAL DE SUCESSOS.
Será que o Custódio além de comprar os evangélicos, tambem fêz suas incusrsões em outras religiões?
Coluna CR
Novas funções
Quem passou a integrar a nova Secretaria de Esporte e Lazer, como coordenador de eventos e capacitação, é o jovem professor de educação física, Iriê Salomão de Campos Júnior, neto da estimada dona Isabel Salomão de Campos
Se o Kabelim não sabe, pois as vezes os mais informados não sabem de nada mesmo, no Espiritismo, ao contrario da coluna dele, nada adianta o grau de parentesco.
Nós Espiritas repudiamos o nepotismo, e ser ou não neto, ou filho de alguém, em nada credência para o exercício de um bom trabalho.
Portanto seria melhor que o CR antes de elogiar, soubesse quem são os responsáveis pelo fechamento do Allan Kardec.
Que mesmo recebendo toda espécie de benesses, inclusive espirituais, e sendo dirigida pela conceituada família, acabou quebrando.
E ainda com todo respeito ao trabalho da Dona Isabel, mas quem se une a mensaleiro corrupto, está enquadrado na máxima do Dr Tarcisio Delgado:
GAmbá cheira gambá.
Até o Arauto da "Sociedade" Paraibunense tem recebido mensagewns de "apoio" ao presidente Imprudente do carijó, O Triple de Rei MOmo, Advogado do Diabo, e Imperador carijó:
Tupi na pauta
A exemplo de outros leitores, Amaury Couri também se manifestou sobre a venda de parte da sede do Tupi.
Em um e-mail, ele comenta que “espera-se do presidente (neto de um autêntico carijó), soluções mais criativas, do que vender patrimônio, conseguido com muito sacrifício e prestígio junto ao gestores públicos. Seu avô, foi vice de um dos maiores presidentes (José Calil Ahouagi), da história, talvez o maior. Presidente este que conseguiu esta área central e de muito valor patrimonial. Eles, com certeza, não aprovariam esta venda
Além de não aprovarem, com toda certeza estão se revirando em seus túmulos, despertados que froram do sono dos justos, para ver tamanha canalhice.
Essa historia do aterro em JF e a deixa que estava faltando para começar uma investigação no governo tucano.Ao contrario do que diz um cidadão aqui,ao referir JF como cidade sem importancia,JF e muito,mais muito forte,para sobreviver a tanta roubalheira como tem acontecido ultimamente.Quando sera que teremos uma administração honesta e confiavel em nossa cidade?
Blau! Blau! TUPI. É 2ª Divisão de novo, e logo depois o fim!
Juiz de Fora está caminhando a passos largos para a terra do nunca. E agora José?
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