terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Cidade pede fim do barulho


Vejo que vão se intensificando as queixas da população sobre a ausência de fiscalização de vários setores de serviços, o que permite, de imediato, perceber que a cidade ainda não dispõe de quadro suficiente para essa tarefa, que é um serviço plural e multifacetado. Com isso, avolumam-se os abusos, no centro e nos bairros maiores, onde a população é cada vez mais estressada, e nada exige além do direito de viver sem dificuldades. Falo, especialmente, do barulho infernal que em alguns lugares tomam das pessoas o direito elementar do descanso. Em tempos passados contestava-se. Nada mais seria que impertinência ou rabugice de gente velha ou acostumada com excesso de sossego. Mas não é isso. Nesta cidade a lei do silêncio foi para o espaço, e a população, seja idosa ou jovem, não pode conviver com isso.
Constatado o problema, mais um a tumultuar a vida das pessoas, considero preocupante o fato de ainda não se ter aplicado total e convenientemente, o texto do Código de Posturas, depois de ser vítima de um longo jogo de empurra entre Legislativo e Executivo.
Há um impasse no serviço de fiscalização, que o município não estruturou para cobrar dele o cumprimento dos dispositivos definidos em lei. Outra estranheza é que os vereadores, que debateram exaustivamente o texto do código, ainda não se animaram a cobrar a aplicação. Fica tudo como se bastassem as letras mortas, como costuma acontecer com os códigos brasileiros, sempre bons nas intenções e pobres nos resultados.

6 comentários:

Anônimo disse...

Gostaria de lembrar também da nossas praças públicas que têm sido invadidas pelo barulho das mesas de bar que toma todos os espaços tirando de nossas crianças senhoras e pais o único lazer que têm em seus bairros colocando nossas crianças a conviver com todos os tipos de bebidas, com pessoas as vezes boas , ruins, acho que esta mais do que na hora de tomarmos uma atitude e enterdermos que o local público é do público.

Anônimo disse...

Omar,

Agora gostaria que o HOMEM ESCOLHIDO POR DEUS, O ESCOLHIDO CUSTÓDIO DO BIGODE, SE COLOCA-SE FACE AO BARRULHO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS.

AHAHAHAHAHAH

SAI CAPETA! SAI CAPETA!!! COM SEU PURITANISMO ELEGE O DEMO COM A SUA FALANGE DE TRANSVIADOS... SAI CAPETA!!!

Anônimo disse...

além do barulho, a PMJF poderia intimar os donos dos imóveis a consertarem suas calçadas.... a cidade ta toda quebrada, barulhenta, suja e esquecida pelo poder publico!!!!

Anônimo disse...

Sr. Omar,

Recebi essa informação e gostaria que desse publicidade no blog, pois vai de encontro ao que escrevi anteriormtne:

Maria Lucia Victor Barbosa

28/01/2009

Nosso relativismo moral vem de longe. É obra cumulativa de séculos. A acachapante aprovação nacional de Lula da Silva, sem contar com sua eleição e reeleição, demonstra que já chegamos aos píncaros das conseqüências históricas com requintes de caos. E diante do que se passa na atualidade, lembremos de Gregório de Matos e Guerra (1636-1696) advogado e poeta, alcunhado Boca do Inferno ou Boca de Brasa. Em Epílogos, ele retrata a paisagem moral de Salvador, Bahia, nossa capital na época colonial. Mudando a palavra cidade para país, teremos a paisagem moral atual em alguns dos versos do poeta:



“Que falta neste pais? Verdade.

Que mais por sua desonra? Honra.

Falta mais que se lhe ponha? Vergonha”.



“O demo a viver se exponha,

Por mais que a fama o exalte,

Num país onde falta

Verdade, honra, vergonha”.



Nunca nos faltou tanto verdade, honra, vergonha. Convivemos alegremente com “mensaleiros”, sanguessugas, transportadores de dólares em cuecas e até os reelegemos. Somos antiamericanistas doentes, mas volta e meia vamos aos Estados Unidos para fazer turismo, comprar, estudar, trabalhar, cuidar da saúde, além dos milhões de brasileiros que partem em busca da América, América e lá permanecem clandestinos, mas ganhando o que jamais ganhariam aqui. Odiamos os judeus porque preferimos o Hamas dos Palestinos. Como bons latino-americanos somos de esquerda e por isso idolatramos Fidel Castro, não importando ser ele um ditador implacável que nunca respeitou os direitos humanos. Se Lula da Silva, o grande pai de seu povo, põe o Brasil de joelhos diante de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo, Cristina Kirchner, nos inclinamos também perante as lideranças populistas que infestam a América Latina sempre imersa em sua mentalidade do atraso, em suas mazelas, em seus fracassos. A corrupção faz parte de nossa história e aprovamos governos corruptos ao dizer que se estivéssemos lá faríamos as mesmas coisas. Afinal, somos espertos, malandros e nossa satisfação em passar os outros para trás não tem limites. Indiferentes ou ignorando o que ocorre no Congresso Nacional ou no âmbito da Justiça seguimos cantando o samba de Zeca Pagodinho que nosso presidente da República tanto aprecia: “Deixa a vida me levar”. Futebol, carnaval e Big Brother são nosso alimento espiritual. Acreditamos que o MST é um movimento social pacífico que não esbulha proprietários rurais destruindo maquinário, roubando gado, pilhando, queimando sedes de fazendas. Do mesmo modo admiramos as sanguinárias Farcs, idealizadas como heróicas e defensoras do povo colombiano.

No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça com o acordo de Lula da Silva. Não devolveremos Battisti de jeito nenhum, o criminoso é nosso. Também estamos de braços abertos para receber os terroristas de Guantánamo. Aplausos para a Justiça brasileira, pois aqui o crime compensa. Do jeito que a coisa vai, pode ser que Lula da Silva crie o Ministério do Terrorismo e convide Osama Bin Laden para ministro. Seria mais uma vez delirantemente aplaudido pelo povo e seu prestígio subiria como atestado em pesquisa.

O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém do Pará. O governo investiu milhões na festividade, inclusive, em camisinhas. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte, ou seja, estamos financiando a esbórnia que atrai pessoas de todo o Brasil e do exterior. Presentes ao festival estarão Lula da Silva, ministros, assessores, figuras como João Pedro Stédile, além dos caudilhos Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa. Fernando Lugo, que fazem Lula sonhar com outro mandato possível. Lula não irá ao Fórum Econômico Mundial em Davos. Ficará em Belém dançando o Carimbó.

Aliás, não faltarão ao carnavalesco evento, além das camisinhas, muita cachaça e folia. Naturalmente, os participantes se posicionarão contra o capitalismo que os sustenta, contra a liberdade que permite a festividade, contra a riqueza que almejam para si. Dizem que no globalizado Fórum será dada oportunidade aos participantes, se os eflúvios etílicos permitirem, de perceberem que os problemas que assolam o mundo derivam da competição pelo poder e do acúmulo de bens materiais. Ou seja, tudo que eles mesmos fazem ou almejam. Em suas utopias delirantes as esquerdas clamarão pela volta do socialismo, nem que seja o do século XXI. E enquanto a crise avança sobre o planeta, em Belém do Pará se dançará o Carimbó, pois o tal outro mundo possível nunca foi definido nesses fóruns onde acontece de tudo, menos idéias.

Sem dúvida, esse "Fórum Socialista" faz recordar as proféticas palavras de Ortega y Gasset em A Rebelião das Massas: “A vida toda se contrairá. A atual abundância de possibilidades se converterá em efetiva míngua, escassez, em impotência angustiante, em verdadeira decadência. Porque a rebelião das massas é a mesma coisa que Rathenau chamava de ‘a invasão vertical dos bárbaros”.

No Brasil essa invasão começou faz tempo, mas diante dela nos quedamos indiferentes porque nos falta verdade, honra e vergonha ou, talvez, porque sejamos nós os bárbaros.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

mlucia@sercomtel.com.br

Carlos Magno Borges

Anônimo disse...

Se as regras do código de posturas, em relação ao barulho, fossem realmente aplicadas o problema estava resolvido. A fiscalização da PJF não possui infra-estrutura para atuar.
Sei o que e sofrer com o barulho durante a noite e madrugada. Tem dono de bar que não sabe a diferança de 12:00hs para 0:00.
Os bairros sofrem muito com isso e a PJF só quando sai matéria nos jornais. Cade os Vereadores ? Cade a fiscalização? Cade o prefeito.
Quero ver um programa de tolerância zero contra o barulho.

Anônimo disse...

Moro na Rua São Mateus e, em um antigo posto na Av. Independencia há uma loja de Conveniencia, que alguns malucos, na madrugada, param seus carros e colocam musica em um volume insuportavél. Isso me incomoda porque moro a mais de 100 mts do local. Imaginem quem mora nos predios em frente a este estabelecimento. Nunhuma providencia é tomada pois, isto ja acontece ha muitos anos. Tem morador dos predios em frete que estão vendendo seus imóveis, por não conseguirem dormir nas noites. Este tormento tem inicio à partir das quartas feiras.