quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Corrupção endêmica

Não deixa de assustar o noticiário sobre a avalancha de casos de corrupção envolvendo prefeituras, executivos e dirigentes de serviços públicos. Não há página que se abre sem que logo salte aos olhos novos casos. Certamente que não se trata de novidade, num País que além de tolerar a ação dos corruptos cuida de reelegê-los.

Inexistindo novidade, vale a pena registrar e conferir a repetição, a insistência com que administradores venais vêm agindo, num atrevimento sem limites. Um caso recente, no estado do Rio, exagerou no atrevimento: o servidor justificou o assalto alegando que o dinheiro era público, e, portanto, sem dono definido...

Fato é que a coisa ultrapassou os limites. Não se trata mais de casos isolados em que a prefeitura teve a infelicidade de cair nas mãos de um aventureiro. A agressão ao dinheiro dos municípios vai assumindo caráter epidêmico, tornando-se questão de urgência, de segurança nacional, uma legislação mais dura, intolerante, ágil e eficaz, de forma que essa gente vá parar na cadeia, e os que ainda não roubaram sintam-se desestimulados a praticar o crime. A lei há de ser severa com os prefeitos que praticam deslizes. Em relação a eles, a suspeita é mais que suficiente para que eles se afastassem do cargo, até que sua inocência seja provada; se puder ser provada.

O exemplo que veio da justiça de São Paulo que condenou o ex prefeito do Guarujá a devolver 50% do valor pago a mais para a empreiteira Queiroz Galvão nos dá um alento. Espero, com fé, que esse exemplo chegue também a Juiz de fora

O Congresso, juízes, desembargadores, Ministério Público precisam descruzar os braços.




O.P.

14 comentários:

Anônimo disse...

A Justiça e corrupção.

Caro Omar, aqui no mundo Real, ou seja daqueles que tem contas a pagar e um pequeno salário a receber, e 40% do salário para o governo corromper, a coisa funciona mais ou mmenos assim:

Aos amigos tudo,
Aos indiferentes a indiferença,
Aos inimigos a lei.

Fernando ( aquele que é livre não é jornalista não tem amigo querendo emprego do Rogerio de Morais e não é homofóbico, e não quer emprego , mas quer tirar o Custódio do poder))

Anônimo disse...

OMAR,

AGUARDAMOS SUAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOMEAÇÃO DA FILHA DE JOSÉ EDUARDO ARAÚJO (DEMITIDA NO ANO PASSADO POR ORDEM DO MP), FERNANDA DOS SANTOS, COMO ASSESSORA DE CUSTÓDIO.

O QUE VOCÊ ACHA DESSES ACORDOS DE GABINETE?? QUAL A SUA OPINIÃO????

OMAR PERES disse...

Sobre a nomeação da filha do ex Prefeito José Eduardo Araujo:

Sou contra, joão Cláudio. Totalmente contra. Mas o mensaleiro que atualmente está prefeito, fez acordo até com o diabo para ganhar essas eleições, vide a traição com os evangélicos, com quem ajoelhou, rezou e se comprometeu com dos dogmas daquela crença, particurlamente no que se refere ao homosexualismo.

Por isso, nomear a filha do Zé Eduardo é muito pouuco perto das dezenas de amigos despreparados que estão ocupando funções que poderiam estar sendo exercidas por tecnicos e profissionais de comprovada competencia.

Anônimo disse...

VALE À PENA REPRODUZIR, JORNAL O TEMPO, à propósito do tema.

E OS DEPUTADOS MOREIRAS (EDMAR E LEONARDO) MANDARAM MUITO NO GOVERNO BEJANI E CONTINUAM MANDANDO NO GOVERNO CUSTÓDIO, DIGA-SE EMCASA.

SERÁ UMA MERA COINCIDÊNCIA, OMAR???

JORNAL O TEMPO - 06/02/09

Castelo de Nepomuceno
Júlio César brasileiro, o zeloso guardião da moral da Câmara

Sim, ele nega, diz que não é com ele, que não sabe de nada. Mas como pode o corregedor da Câmara dos Deputados se esquivar de detalhadas explicações sobre o monumental castelo com quase 8.000 metros de área construída, na Zona da Mata?

É uma situação nova na política nacional. Nem nos tempos dos grandes coronéis nordestinos ou dos marajás alagoanos via-se uma construção tão faraônica. Salta aos olhos e beira um conto de fadas. O luxuoso castelo do corregedor da Câmara, com 36 suítes, faria inveja aos reis absolutistas dos séculos XIV e XV. Uma obra suntuosa que ofuscaria até a lendária arquitetura medieval europeia.

Aliás, um bom comparativo seriam as pomposas construções da Idade Média. Diz a história que os tradicionais castelos da Península Ibérica tinham média de quatro a seis grandes torres. Pois o castelo de São João Nepomuceno tem oito, sendo a maior delas com oito andares.

É uma obra que poderia compor o império Bizantino, que seria cobiçada por gregos e troianos e que certamente encheria os olhos de senhores feudais, sultões, vikings, germânicos, hebreus, persas e fenícios.

A imagem do castelo do corregedor da Câmara impressiona. Parece tratar-se de um palácio Babilônico, e não de uma fábula localizada a pouco mais de 40 quilômetros de Juiz de Fora.
E toda essa polêmica envolve o corregedor da Câmara - a quem é atribuída a função de zelar pela ética e moral da Casa. Ele diz que, bom samaritano, doou o castelo aos filhos.

Seja qual for o final da história, fato é que a política brasileira - já marcada por desmandos e exemplos de imoralidade - passou a conhecer o deputado, dono do imponente "Castelo de Nepomuceno". Uma espécie de Júlio César brasileiro.

Anônimo disse...

Omar, nenhuma palavra sobre o castelão Edmar Moreira?

Anônimo disse...

Tem mais "M" no ventilador. Custou, mas pelo jeito, chegou a vez do Moreira. Desta vez, citaram a simpatica Sao João Nepomuceno, blindando Juiz de Fora, de onde é o NOBRE deputado, de mais um escandalo. Se bem que é só um castelinho, nada de faraônico, só contruido as custas de muita sacanagem com os funcionarios da empresa de segurança e com os votos de grande numero de idiotas. O Jornal das 10 na Globo News, caprichou.

Anônimo disse...

Pena que a região, não tenha a personalidade do triangulo mineiro, de saco cheio com o governo de Minas ha muito tempo. Se não, poderia ser criado o estado do Paraibuna e ter no castelo, a SÊDE de governo.

Anônimo disse...

O Castelo de Edmar Moreira está em nome dos filhos.

Anônimo disse...

Omar, já estou trabalhando na sua campanha para DEPUTADO FEDERAL.

Gil disse...

Bom dia professor!

Ao ver o que aconteceu com o ex governardor do estado de Illinois - Rod Blagoievich - senti uma "pontinha" de inveja da cultura anglo-saxônica intolerante com a corrupção, ao contrário da conhecida tolerância lusa da qual somos herdeiros. Entre a prisão do ex governador em dezembro de 2008 e a cassação (definitiva) como governador transcorreram nada mais que exatos 50 dias. E o melhor, o ex governador está fora, para sempre da vida política.

Ainda temos um longo caminho a percorrer.

Tudo de bom!
GIL

Anônimo disse...

Acho que polítca na nossa região é igual efeito cascata,primeiro foi o Bejani agora Edmar Moreira eu acho que o próximo é Todinho. Acorda PF.PF não é prato feito.

Anônimo disse...

A TRIBUNA TUCANA PUBLICOU DEPOIS DA DIVULGAÇÃO NACIONAL DO CASO DO DEPUTADO:

REDE GLOBO ;
SBT;
BANDEIRANTES;
GAZETA;
RECORD...
MAIS 345 CITAÇÕES;
E, FINALMENTE O POSTE DE SÃO JOÃO DEL REI.

SERÁ QUE HAVERIA DIVULGAÇÃO CASO HOUVESSE MENOS ALARDE?

"Renunciar por quê?’

Edmar não vê motivos para deixar Corregedoria

Ricardo Miranda
Repórter

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia, por meio de nota oficial, defendeu ontem o pedido de renúncia da segunda vice-presidência da Câmara por parte do deputado Edmar Moreira (DEM). Maia justificou a necessidade de abandono de cargo pelo fato de Edmar ter defendido a transferência, da Câmara para o Judiciário, dos julgamentos de cassação de mandato por falta de decoro parlamentar. O deputado Edmar Moreira (DEM) disse ontem, em entrevista coletiva, que não vê motivos para deixar o comando da Corregedoria da Casa. Ele afirmou que se sente “absolutamente” à vontade para ocupar o cargo de corregedor, já que não foi condenado por nenhum crime. “Renunciar por quê?”, questionou. No início da semana, o deputado virou centro das atenções ao ser apontado como proprietário de um castelo milionário em São João Nepomuceno, que não teria sido declarado ao Imposto de Renda. No entanto, Edmar rebate que o imóvel não é de sua propriedade desde 1993. Ele ainda foi questionado por possíveis dívidas com o INSS, que garantiu já ter pago.

Em um trecho da nota do DEM, Maia diz que “o Democratas repele e considera incompatível com o rigor ético do partido as declarações do deputado federal Edmar Moreira, de Minas Gerais, recém-eleito corregedor da Câmara” e considera “inaceitável colocar-se a solidariedade fraterna entre colegas acima do compromisso essencial com a moralidade parlamentar.” Ontem, Edmar voltou a defender que o Judiciário é a melhor instância para decidir o futuro de parlamentares suspeitos, mas negou querer acabar com o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. “Precisamos evitar que amanhã um colega tenha o mandato cassado e depois seja absolvido pela Justiça. O erro é irreparável.” Ele criticou ainda o fato de os processos serem julgados por voto fechado no Plenário da Câmara.

Em relação ao castelo, deputado explicou que o imóvel foi construído entre 1982 a 1990, no distrito de Carlos Alves, em São João Nepomuceno, para atrair turistas à região. “A idéia era fazer um tipo diferente de turismo. O que será melhor do que um castelo?”, justificou. Ele disse que a propriedade não constava de sua declaração de bens por ter sido transferida, juntamente com outros imóveis, para os filhos, Júlio e Leonardo, em dezembro de 1993. “Foi tudo lançado no Imposto de Renda. Tenho certidão negativa no INSS do fim da obra e tenho a fonte de receita. Sou empresário do ramo de segurança.” Sobre o valor do castelo, avaliado, segundo a “Folha de São Paulo”, em US$ 25 milhões, Edmar retrucou: “Quisera eu que valesse tudo isso”. E ironizou: “O interior está inacabado. Não tem um móvel, uma cadeira. Vocês estão confundindo com o Museu do Louvre.”

Sobre a denúncia do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, por suspeita de se apropriar ilegalmente de contribuição ao INSS feita por seus empregados de empresa de vigilância, Edmar afirmou que o passivo já foi pago e vai comprovar o pagamento com documentos. “Já provamos que tudo foi pago. Estou ansioso para que sejamos ouvidos e se chegue a um bom termo. Uma empresa que operou 30 anos tem processos, tem questões trabalhistas.”

Retaliação
Para o deputado, Leonardo Moreira (DEM), que é filho de Edmar, o imbróglio sobre o imóvel milionário e a denúncia de fraude na Previdência fazem parte da reação de uma parcela do partido que não “digeriu” a eleição do seu pai para a vice-presidência da Câmara. Na última segunda-feira, Edmar conquistou a vaga após vencer, como candidato avulso, a candidatura oficial da legenda, representada pelo deputado Vic Pires Franco. “Os democratas de São Paulo não gostaram da idéia de ver três dos sete cargos da mesa diretora ficarem com parlamentares mineiros”, alfinetou Leonardo. Para complicar, Edmar não teria negociado nenhum dos cerca de 33 cargos que comanda em sua vice-presidência para os correligionários. Aliados do deputado lembraram que o castelo deixou de ser novidade desde 1999 quando a revista “Veja” publicou matéria sobre o imóvel.

Anônimo disse...

VERGONHA,VERGONHA,VERGONHA!!!!

Se formos ver os atos que estão saindo,vamos ver que nada mudou no feudo BEJANISTA!!

Primeiro a filha do zé careca, agora a cida malvadeza,esposa do fred kruger!!

O PREFEITO DE JUIZ DE FORA, usando das atribuições que lhe confere o Art. 86, inciso VIII, da Lei Orgânica Municipal, de 05 de abril de 1990, resolve nomear, MARIA APARECIDA BAETA GUIMARÃES, para exercer o cargo de provimento em comissão de CHEFE DE DEPARTAMENTO, do Departamento de Saúde Bucal, do Núcleo de Redes Assistênciais, da Secretaria de Saúde, criada pela Lei nº 10.000, de 08 de maio de 2001, alterada pela Lei nº 10.937, de 03 de junho de 2005 e Lei nº 11.728, de 26 de dezembro de 2008, regulamentada pelo Decreto nº 9.747, de 1º de janeiro de 2009, ficando aprovado seu exercício a partir de 02 de fevereiro de 2009. Prefeitura de Juiz de Fora, 03 de fevereiro de 2009. a) CUSTÓDIO MATTOS – Prefeito de Juiz de Fora. a) VÍTOR VALVERDE - Secretário de Administração e Recursos Humanos.


A mulher pintou e bordou a mando da corja bejanista, destrui projetos importantes da saúde no município e conseguiu um grande feito: 100% de repúdio da classe odontológica e uma multidão de desafetos!

Como é que não viram que essa senhora não tem tempo de chefiar a saúde bucal ainda? acumula dois vínculos,faz doutorado,dá aulas na UFJF, é coordenadora da SUPREMA, e dá aula no NATES...!

Será que dá tempo?? acredito que a folga que ela tem é ser testa de ferro do Montessi da Suprema, doador milionário da campanha custódio e bejani, ajudando a aprovar projetos dessa entidade com ajuda do governo de minas.

Daqui a pouco, tudo como D'antes no quartel de abrantes...........

Anônimo disse...

Saiu na Veja em 25.08.99



Vale do Loire?
Não, Minas Gerais
Deputado constrói em cidade
do interior castelo do tamanho
de um palácio medieval

Daniella Camargos, de São João Nepucemo

Eugênio Sávio
Claudio Versiani

O deputado Edmar Moreira e seu castelo

O dono chama-se Edmar Batista Moreira. Aos 59 anos, é um ex-capitão da Polícia Militar que, da noite para o dia, se transformou em empresário bem-sucedido e deputado federal. A dona é Júlia Fernandes, de 52 anos, nascida de uma família humilde. O casal é proprietário de um fabuloso castelo no interior de Minas Gerais. São 7.500 metros quadrados de área construída (maior que o Castelo de Neuschwanstein, nos Alpes da Baviera, que inspirou o castelo da Cinderela de Walt Disney), 32 suítes, dezoito salas, oito torres, 275 janelas, uma piscina com cascata, fontes e espelhos d'água. Fica no distrito de Carlos Alves, vilarejo de pouco mais de 1.000 habitantes e 300 casas, no município de São João Nepomuceno, a 70 quilômetros de Juiz de Fora.

O castelo de Edmar e Júlia nasceu de um desejo dela. A mulher do deputado ficou enciumada quando um irmão de Edmar, Elmar, comprou a fazenda mais bonita da região. "Se eles têm a melhor fazenda, então eu quero um castelo", teria dito. O "capitão Edmar", como é conhecido, não poupou esforços e criatividade para superar o irmão. Estima-se que, em doze anos de obras, a construção tenha consumido 10 milhões de reais – mais do que o preço de muitos castelos de verdade no interior da França. Agora, pronto em todo seu esplendor, o palácio serve de casa de campo para o casal passar os fins de semana e receber eventuais convidados. Entre eles lá esteve, em 1993, o então presidente da República, Itamar Franco.

Entra-se no castelo dos Moreira por um enorme portão de ferro. De lá, uma sinuosa estrada de 4 quilômetros percorre o quintal de 8 milhões de metros quadrados e leva até a casa. Ao longo de suas curvas, postes metálicos sustentam luminárias e caixas de som. Das oito torres do castelo, a mais alta é a que abriga no topo a suíte do casal, com 110 metros quadrados. Tem 47 metros de altura, igual a um prédio de treze andares. Cada uma das 32 suítes conta com quatro cômodos: quarto, sala de estar, closet e banheiro. O castelo está equipado, ainda, com uma cozinha industrial capaz de atender 200 pessoas, dois elevadores, sistema de aquecimento central, uma capela e um anexo de lazer, com sauna, salão de jogos e de ginástica. Também possui uma adega subterrânea climatizada, com capacidade para 8 000 garrafas. As quase três centenas de janelas são feitas de madeira sucupira. As escadarias são de granito escuro.

Filho de um carteiro de Juiz de Fora e de uma professora primária, Edmar Moreira foi criado entre oito irmãos. Influenciado pelo pai, ingressou na Polícia Militar e chegou ao posto de capitão. Sua carreira militar foi interrompida por um episódio que escandalizou a sociedade juiz-forana. Em 1968, em uma festa de réveillon no Clube D. Pedro II, ao saber que um rapaz se havia engraçado com sua mulher, Moreira foi buscá-lo em casa. Ele obrigou o moço a entrar de pijama na festa, escoltado por policiais, e humilhou-o na frente de todos. Acusado de "abuso de autoridade", o capitão foi punido e afastado da ativa. Três anos depois, formou-se em direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Com o diploma na mala, mudou-se para São Paulo, onde fundou uma empresa na área de segurança. Começou a enriquecer. Hoje tem três companhias no ramo. Segundo um dossiê elaborado por um desafeto seu e entregue anonimamente no ano passado à Polícia Federal e ao ministro da Previdência, Waldeck Ornélas, o enriquecimento de Moreira foi turbinado por algumas falcatruas. O relatório garante que o ex-capitão não paga o FGTS de seus empregados e sonega imposto de renda, INSS e ISS. O dossiê revela ainda que suas empresas mantêm um endereço de fachada em Pilar do Sul, interior de São Paulo, para escapar da tributação da prefeitura paulistana. Procurado por VEJA na semana passada, o deputado recusou-se a conversar com a reportagem.

Moreira tem dois mandatos como deputado federal, o primeiro pelo PRN de Fernando Collor e o segundo pelo PPB de Paulo Maluf. Apresentou cinco projetos, um deles propondo aumento de salário aos policiais militares. Além do castelo, é dono de um apartamento tríplex no bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde mora, de uma mansão no Guarujá, no litoral paulista, de outra em Coronel Pacheco, terra natal de Júlia, e de vários imóveis em Juiz de Fora. Nenhum dos imóveis, porém, é motivo de tanto orgulho e zelo por parte do deputado quanto seu castelo. O deputado não permite sequer que o fotografem. Os incautos que se aproximam para usar o monumento como pano de fundo de fotos de debutantes e noivas são expulsos das cercanias pelos seguranças e, com freqüência, têm os filmes confiscados. Quer dizer, na arquitetura o ex-PM Moreira se imagina um príncipe. No comportamento, age como coronel do sertão.