Há dias, dediquei um de meus comentários à situação de insegurança que domina o Rio de Janeiro, e , por extensão e proximidade, envolvendo a todos nós. Afinal, quem de nós não precisa estar no Rio, nem que seja por algumas horas? Disse, anteriormente, que a fraqueza do estado sucumbiu à força do crime organizado. E quando se lê que, em poucos dias, vários policiais foram assassinados, com todas as evidências de um esquema sinistro de eliminação seriada, torna-se evidente, mais do que nunca, que o crime está com o domínio da capital cultural do País. E volto a afirmar, numa tentativa de chamar atenção das autoridades, que esse não é um problema só dos cariocas. É de todos nós, principalmente vizinhos.
Quanto à insegurança dos policiais é bom observar que, quando eles começam a perder a vida no confronto com o crime, em número cada vez maior, o que se nota é que a população desceu ao mais baixo nível de tranquilidade. Por isso, e por compreender a gravidade do problema, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, a lei é particularmente rigorosa com os que ferem ou matam agentes policiais. Este é um aspecto importante, embora não lhe demos muita importância.
Tendo temporariamente dividido minha residência entre Juiz de Fora e Rio, sinto esse problema pelos dois lados – o da vizinhança, que somos nós, e lá, junto ao mar, a sensação de que a morte pode estar na próxima esquina, mesmo que você nada tenha a ver com a guerra entre policiais e criminosos. Junto a isto, o que se percebe é que o jogo entre o matar e o morrer vai se tornando objeto de mera estatística. É a vida banalizada. O que mais se pode esperar?
A par dessa situação de sangue, nossos governantes continuam elaborando em um equívoco, que é continuar tratando a segurança pública à base da violência da parte dos criminosos e da parte da repressão. Fruto desse dramático intercâmbio de fatalidades, de cada lado tombam as vítimas do que já não é apenas fruto do choque dos agentes da lei com os agentes do crime, mas um pacto de interminável vingança, cada lado pretendendo cobrar a vida dos parceiros eliminados. E a gente a perguntar como é que vamos sair dessa?
O.P.
terça-feira, 31 de março de 2009
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15 comentários:
BOMBA! BOMBA! BOMBA!
FONTES GARANTEM QUE CUSTÓDIO ESTÁ DOENTE, AQUELA TREMEDEIRA DELE SERIA MAL DE PARKINSON...FALA-SE ATÉ NUMA POSSÍVEL SUBSTITUIÇÃO DELE PELO VICE EDUARDO DE FREITAS...
DUVIDO, E DUVIDO MUITO...
ELE TÁ É TREMENDO DE MEDO DAS LAMBANÇAS QUE FEZ, E DO OMAR PERES POR ELE PRA CORRER, AFINAL O HOMEM TEM KNOW-HOW DE COMO TIRAR BANDIDO DA PREFEITURA.
Éstá tremendo mesmo mas é de medo
Eu acho que é de raiva.
Por não poder desfilar com a dona Mary, de Ferrari
Isso é coisa só pro Josemar...
viva a eminência parda
DEVE ESTAR SOFRENDO DO MESMO MAL DA DONA DA DASLU:
FALTA DE VERGONHA NA CARA.
Isto é raiva do Omar...
Bem feito ele achou que podia engolir tudo com aquela sua boca mentirosa, agora já viu que o Capitão Omar tá na sua cola.
Essa eleição vai custar mais caro que as propinas que ele já pagou, pra mãe do garotinho que embroma na JE.
aqui se faz aqui se paga...
é praga dos evangélicos traídos
Hum será que foi trabalho de macumba? tá parecendo que misifio precisa de um descarrêgo.
vou apertar o botão da descarga.
xxxxxiiiiiiiiiiiii
deve ser diarréia moral.
Ele está com medo de ter que ir no Rio Visitar a filhinha que mora num triplex de altissimo luxo, comprado com dinheiro da Queiroz Galvão, e como ele é sovina não tem nem carro blindado.
mal de parkinson?
não seria bem de parkinson?
mal é o carater do custódio.
tudo mmentira, ele tá tremendo é de raivinha, por que não conseguiu fazer do seu rebento Rodrigo Casquinha, presente do Tupi.
Leva ele num terreiro que isto passa.
Saravá
ENFIM:
QUEM TEM LULA COMO PRESIDENTE,AÉCIO
COMO GOVERNADOR E CUSTÓDIO COMO PREFEITO,REALMENTE FICA DIFÍCIL DE
ACREDITAR QUE POSSAMOS SAIR DESTE MARASMO QUE É O BRASIL.
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