Diante da expectativa do que é possível para o País num ano que se instalou no olho do furacão criado pela crise internacional, elaboram-se previsões muito modestas para o crescimento. Antes da crise, havia gente otimista que falava em 4%, o que hoje pode ser considerado um delírio. Ainda ontem, o ex-ministro Delfim Neto falava em 1.5%, mas é um lance que fica também na dependência da evolução da crise, que nenhum de nós sabe a que ponto poderá chegar.
Nessa mesma linha de raciocínio, consideremos que o crescimento fique realmente aquém do desejado; se o controle inflacionário não produzir os efeitos programados; e, como se diz, os brasileiros da atual geração não sabem o que é um País desenvolvido, então esse quadro é mais que suficiente para justificar algumas sugestões corajosas que o Congresso precisa levar ao presidente da República, no sentido de que esta segunda e última metade de seu governo ouse mais e tenha disposição de atacar velhos problemas que amarram os instrumentos desenvolvimentistas. É o tal negócio: se em nome da crise estamos sofrendo dores, sendo elas inevitáveis, o melhor que fazemos é aproveitá-las para mexer em antigas feridas. Importa considerar, no mesmo grau de importância, que o patrimônio criativo do brasileiro precisa caminhar mais solto, livre de excessos burocráticos e de exigências governamentais.
Proposta básica, sempre repetida e nunca acatada, é a redução drástica dos custos públicos, problema que figura na unanimidade de quem analisa nossas dificuldades; dificuldades que revelam, antes de tudo, um estado perdulário.
Acredito que, para o Brasil avançar, no ritmo desejado, é preciso que dois obstáculos sejam removidos. O primeiro seria acelerar a queda dos juros, ainda em patamares que desestimulam iniciativas empresariais; o segundo obstáculo, a exigir igual dose de coragem, é a eliminação das gorduras na política tributária, que vai nos empurrando para dois abismos: o desestímulo da produção e a redução do nosso poder de competitividade.
Pensemos bem. Se são inevitáveis as dores da crise, vamos aproveitá-las para mexer onde não temos como tocar nos tempos de corpo são.
Diante da expectativa do que é possível para o País num ano que se instalou no olho do furacão criado pela crise internacional, elaboram-se previsões muito modestas para o crescimento. Antes da crise, havia gente otimista que falava em 4%, o que hoje pode ser considerado um delírio. Ainda ontem, o ex-ministro Delfim Neto falava em 1.5%, mas é um lance que fica também na dependência da evolução da crise, que nenhum de nós sabe a que ponto poderá chegar.
Nessa mesma linha de raciocínio, consideremos que o crescimento fique realmente aquém do desejado; se o controle inflacionário não produzir os efeitos programados; e, como se diz, os brasileiros da atual geração não sabem o que é um País desenvolvido, então esse quadro é mais que suficiente para justificar algumas sugestões corajosas que o Congresso precisa levar ao presidente da República, no sentido de que esta segunda e última metade de seu governo ouse mais e tenha disposição de atacar velhos problemas que amarram os instrumentos desenvolvimentistas. É o tal negócio: se em nome da crise estamos sofrendo dores, sendo elas inevitáveis, o melhor que fazemos é aproveitá-las para mexer em antigas feridas. Importa considerar, no mesmo grau de importância, que o patrimônio criativo do brasileiro precisa caminhar mais solto, livre de excessos burocráticos e de exigências governamentais.
Proposta básica, sempre repetida e nunca acatada, é a redução drástica dos custos públicos, problema que figura na unanimidade de quem analisa nossas dificuldades; dificuldades que revelam, antes de tudo, um estado perdulário.
Acredito que, para o Brasil avançar, no ritmo desejado, é preciso que dois obstáculos sejam removidos. O primeiro seria acelerar a queda dos juros, ainda em patamares que desestimulam iniciativas empresariais; o segundo obstáculo, a exigir igual dose de coragem, é a eliminação das gorduras na política tributária, que vai nos empurrando para dois abismos: o desestímulo da produção e a redução do nosso poder de competitividade.
Pensemos bem. Se são inevitáveis as dores da crise, vamos aproveitá-las para mexer onde não temos como tocar nos tempos de corpo são.
quarta-feira, 18 de março de 2009
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4 comentários:
Omar
Numa boa:
Se a gente quisesse ler assunto nacional a gente entrava no site da veja ou istoé.
Nos entramos aqui pra ver vc falar de Juiz de Fora, que é nossa grande preocupação.
Os problemas daqui são muito graves pra gente ter aula de cultura inutil.
Obrigada pela atenção.
Marta Rios
Concordo com você, mas coloco prazos para estes acontecimentos:
As taxas vão cair gradativamente, indexadas proporcionalmente ou inversamente a evolução de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais.
Já reforma tributária, essa só com um governo de verdade, e esse governo na minha opinião, certamente não é o do PT.
Sobre seu último parágrafo neste post... é isso aí... o melhor momento para mudanças é esse.
Numa boa Marta Rios, o que é a cultura inútil que você se refere?
crise!?? QUE CRISE!!... É APENAS UMA "MAROLINHA"
depois de uma dessa e o q estamos vendo por aí!! tinhamos q mandar alguem para o paredão!!! não da pra viver num país que o mandatário, fala uma asneira dessa!!! FORA LULA!!!!!!
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