quarta-feira, 18 de março de 2009

Os remédios que vêm da crise

Diante da expectativa do que é possível para o País num ano que se instalou no olho do furacão criado pela crise internacional, elaboram-se previsões muito modestas para o crescimento. Antes da crise, havia gente otimista que falava em 4%, o que hoje pode ser considerado um delírio. Ainda ontem, o ex-ministro Delfim Neto falava em 1.5%, mas é um lance que fica também na dependência da evolução da crise, que nenhum de nós sabe a que ponto poderá chegar.

Nessa mesma linha de raciocínio, consideremos que o crescimento fique realmente aquém do desejado; se o controle inflacionário não produzir os efeitos programados; e, como se diz, os brasileiros da atual geração não sabem o que é um País desenvolvido, então esse quadro é mais que suficiente para justificar algumas sugestões corajosas que o Congresso precisa levar ao presidente da República, no sentido de que esta segunda e última metade de seu governo ouse mais e tenha disposição de atacar velhos problemas que amarram os instrumentos desenvolvimentistas. É o tal negócio: se em nome da crise estamos sofrendo dores, sendo elas inevitáveis, o melhor que fazemos é aproveitá-las para mexer em antigas feridas. Importa considerar, no mesmo grau de importância, que o patrimônio criativo do brasileiro precisa caminhar mais solto, livre de excessos burocráticos e de exigências governamentais.

Proposta básica, sempre repetida e nunca acatada, é a redução drástica dos custos públicos, problema que figura na unanimidade de quem analisa nossas dificuldades; dificuldades que revelam, antes de tudo, um estado perdulário.

Acredito que, para o Brasil avançar, no ritmo desejado, é preciso que dois obstáculos sejam removidos. O primeiro seria acelerar a queda dos juros, ainda em patamares que desestimulam iniciativas empresariais; o segundo obstáculo, a exigir igual dose de coragem, é a eliminação das gorduras na política tributária, que vai nos empurrando para dois abismos: o desestímulo da produção e a redução do nosso poder de competitividade.

Pensemos bem. Se são inevitáveis as dores da crise, vamos aproveitá-las para mexer onde não temos como tocar nos tempos de corpo são.
Diante da expectativa do que é possível para o País num ano que se instalou no olho do furacão criado pela crise internacional, elaboram-se previsões muito modestas para o crescimento. Antes da crise, havia gente otimista que falava em 4%, o que hoje pode ser considerado um delírio. Ainda ontem, o ex-ministro Delfim Neto falava em 1.5%, mas é um lance que fica também na dependência da evolução da crise, que nenhum de nós sabe a que ponto poderá chegar.

Nessa mesma linha de raciocínio, consideremos que o crescimento fique realmente aquém do desejado; se o controle inflacionário não produzir os efeitos programados; e, como se diz, os brasileiros da atual geração não sabem o que é um País desenvolvido, então esse quadro é mais que suficiente para justificar algumas sugestões corajosas que o Congresso precisa levar ao presidente da República, no sentido de que esta segunda e última metade de seu governo ouse mais e tenha disposição de atacar velhos problemas que amarram os instrumentos desenvolvimentistas. É o tal negócio: se em nome da crise estamos sofrendo dores, sendo elas inevitáveis, o melhor que fazemos é aproveitá-las para mexer em antigas feridas. Importa considerar, no mesmo grau de importância, que o patrimônio criativo do brasileiro precisa caminhar mais solto, livre de excessos burocráticos e de exigências governamentais.

Proposta básica, sempre repetida e nunca acatada, é a redução drástica dos custos públicos, problema que figura na unanimidade de quem analisa nossas dificuldades; dificuldades que revelam, antes de tudo, um estado perdulário.

Acredito que, para o Brasil avançar, no ritmo desejado, é preciso que dois obstáculos sejam removidos. O primeiro seria acelerar a queda dos juros, ainda em patamares que desestimulam iniciativas empresariais; o segundo obstáculo, a exigir igual dose de coragem, é a eliminação das gorduras na política tributária, que vai nos empurrando para dois abismos: o desestímulo da produção e a redução do nosso poder de competitividade.

Pensemos bem. Se são inevitáveis as dores da crise, vamos aproveitá-las para mexer onde não temos como tocar nos tempos de corpo são.

4 comentários:

Anônimo disse...

Omar

Numa boa:

Se a gente quisesse ler assunto nacional a gente entrava no site da veja ou istoé.
Nos entramos aqui pra ver vc falar de Juiz de Fora, que é nossa grande preocupação.
Os problemas daqui são muito graves pra gente ter aula de cultura inutil.
Obrigada pela atenção.

Marta Rios

Anônimo disse...

Concordo com você, mas coloco prazos para estes acontecimentos:

As taxas vão cair gradativamente, indexadas proporcionalmente ou inversamente a evolução de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais.

Já reforma tributária, essa só com um governo de verdade, e esse governo na minha opinião, certamente não é o do PT.

Sobre seu último parágrafo neste post... é isso aí... o melhor momento para mudanças é esse.

Anônimo disse...

Numa boa Marta Rios, o que é a cultura inútil que você se refere?

Anônimo disse...

crise!?? QUE CRISE!!... É APENAS UMA "MAROLINHA"
depois de uma dessa e o q estamos vendo por aí!! tinhamos q mandar alguem para o paredão!!! não da pra viver num país que o mandatário, fala uma asneira dessa!!! FORA LULA!!!!!!